Advogado é suspeito de decapitar cinco cachorros e deixar cabeças na frente da casa da madrasta

Tudo ocorreu após o falecimento do pai do homem e Polícia Civil descobriu a motivação para a crueldade

Karina Ribeiro Karina Ribeiro -
Advogado é suspeito de decapitar cinco cachorros e deixar cabeças na frente da casa da madrasta
Imagens de cachorros que foram decapitados em Formosa. (Foto: Divulgação/PC)

A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) divulgou nesta quarta-feira (10) os detalhes de um crime, com requintes de crueldade, que chocou a cidade de Formosa – Entorno do Distrito Federal.

Um advogado, de 30 anos, é o principal suspeito de ter decapitado uma cadela e outros quatro filhotes que moravam na fazenda do falecido pai, na zona rural do município.

Segundo o delegado Paulo Henrique Ferreira dos Santos, responsável pelo caso, o investigado teria ido até a fazenda, recolhido os cinco animais, cortado a cabeça deles e as deixado em frente à porta da casa da madrasta, localizada na cidade.

Tudo isso teria sido uma forma de coagir a mulher, que era muito ligada aos animais, por conta da partilha dos bens patrimoniais deixados pelo recém-falecido. “Ele começou a pressionar a esposa do pai para que resolvesse essas questões logo”, conta.

Conforme Paulo Henrique, o rapaz foi apontado como autor logo após o ocorrido, ocorrido no final de março deste ano, mas sempre negou.

Entretanto, uma nova prova mudou a configuração da apuração. “Recentemente áudios começaram a circular na cidade nos quais o autor confirma que matou os animais”, diz.

Além do crime bárbaro, consta ainda a ocorrência de furto na casa da madrasta do suspeito.

Ele teria entrado na residência e furtado alguns bens que pertenciam ao falecido pai. “Ele chegou a registrar uma ocorrência de furto contra a madrasta para justificar a entrada na casa dela”, explica.

Durante o curso do processo, entretanto, a vítima e o suspeito fizeram um acordo extrajudicial para a partilha de bens, constando desistência de ações penais.

“Mas o crime de maus-tratos e o de furto, porém, não dependem de representação da vítima”, pondera o delegado.

O inquérito já foi concluído e encaminhado para o Judiciário.

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