Hospital Evangélico processa Caio Afiune e pede indenização por declarações dadas no BBB 21

Unidade de saúde alega que foi humilhada em rede nacional; defesa diz que pedido é absurdo e que hospital quer se beneficiar às custas do ex-participante

Caio Henrique Caio Henrique -
Hospital Evangélico processa Caio Afiune e pede indenização por declarações dadas no BBB 21
Ex-BBB está processando o banco após problemas com a quitação de um veículo. (Foto: Reprodução)

O Hospital Evangélico Goiano (HEG) decidiu processar Caio Afiune, ex-participante do Big Brother Brasil 2021, por conta de declarações dadas pelo anapolino durante a estadia no reality show.

À época do confinamento, enquanto conversava com outro participante, ele descreveu a experiência da esposa grávida na unidade como “carniça”, devido a um possível mal cheiro no banheiro e uma suposta aplicação de medicamentos errados.

O Portal 6 obteve, com exclusividade, acesso aos autos do processo que, no momento, corre junto à 4ª Vara Cível da Comarca de Anápolis.

Nos documentos, o hospital interpretou o discurso como uma “nítida ofensa, gratuita e injustificada” e, portanto, passível de indenização, por considerar ter sido humilhado em rede nacional, em um programa de altíssimo alcance e audiência.

O valor solicitado foi de R$ 80 mil, baseado nos “transtornos causados” e a “capacidade econômica-financeira” do ex-BBB.

A divulgação do nome e localidade também foram exemplos dados pelo HEG para justificar a ação como um ataque proposital.

A defesa do anapolino, por outro lado, definiu a situação como uma “mera teatralidade argumentativa”, já que, segundo eles, houve ausência de relevância e apenas incômodo ou aborrecimento, não justificando o pagamento.

Outro argumento proposto pela defesa foi de que o vídeo do Youtube anexado pelo HEG, mostrando o momento em que Caio discursa sobre as condições da unidade, representou pouquíssima notoriedade.

Eles sustentaram que o contador de visualizações pouco acima de 1.700 e a ausência de quaisquer comentários na respectiva aba representam menos de 1% da sociedade anapolina e, por isso, se comprova a inexistência de lesão.

Os advogados afirmaram ainda que o processo seria uma forma do local lucrar às custas da celebridade.

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