Servidor da Prefeitura de Anápolis é investigado por usar carro da Vigilância Sanitária para tráfico de drogas

Além da Polícia Civil, processo administrativo também já foi instaurado pelo município para apurar a "conduta inadequada" do profissional

Da Redação Da Redação -
Servidor da Prefeitura de Anápolis é investigado por usar carro da Vigilância Sanitária para tráfico de drogas
Carro da Vigilância Sanitária estava com servidor e foi apreendido. (Foto: Reprodução)

A Prefeitura de Anápolis abriu um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigar um servidor público, de 41 anos, que foi flagrado pela Polícia Militar com dois tabletes de cocaína.

A informação foi confirmada ao Portal 6 pela Administração Municipal na tarde desta sexta-feira (31), que informou também que o profissional foi remanejado para atividades administrativas.

O PAD, por “conduta inadequada”, já havia até sido publicado no Diário Oficial, trazendo somente as iniciais do homem (M.D.M.S.), que atua como agente de combate de endemias.

Entenda o caso

O servidor foi detido no último dia 11 de dezembro, depois que policiais receberam a denúncia de que uma negociação de drogas estaria ocorrendo nas proximidades do Anashopping, na Avenida Universitária.

Participaram da ação agentes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) e do Grupo de Rádio Patrulhamento Aéreo (GRAER).

No local, os militares viram dois veículos, sendo que um deles levava o adesivo da Vigilância Sanitária da cidade, e flagram um homem passando uma sacola preta para outro. Ambos empreenderam fuga ao notar a presença dos policiais.

Em um dos veículos, um Fiat Uno, a CPE encontrou um casal com duas peças de cocaína, sendo que o homem confessou que teria jogado mais drogas em uma mata às margens da BR-060 para se esconder.

Já o GRAER alcançou o servidor público, num WV Gol que seria do município, com outros dois tabletes do mesmo entorpecente.

O caso foi registrado como tráfico de drogas e as prisões dos envolvidos chegaram a ser convertidas em preventivas. Posteriormente, a decisão judicial foi revogada para os suspeitos responderem pelo processo em liberdade.

O Portal 6 questionou a Prefeitura se carro com adesivo da Vigilância Sanitária, apreendido com o servidor, realmente se trata de um veículo do município e o por quê de ele estar com um profissional de outra área de atuação, mas não obteve retorno.

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