Goiás já está com mais da metade dos leitos de UTI ocupados antes mesmo do Carnaval
Conforme adiantado pelo Portal 6, tendência é de que número de casos aumente após as festividades
Na véspera do feriado de Carnaval, Goiás ainda possui 54% dos leitos de UTI destinados para tratamento de Covid-19 ocupados.
Conforme dados informados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta sexta-feira (25), são 323 pacientes hospitalizados no estado, somando unidades de saúde públicas e privadas.
Em situação mais branda, as enfermarias destinadas à doença enfrentam no momento uma taxa de ocupação de 25%, com 281 das 1.105 vagas sendo utilizadas.
Entre os leitos destinados para crianças, 45% das 31 UTI’s pediátricas para Covid-19 estão indisponíveis, enquanto 11 pacientes ocupam as 40 unidades oferecidas nas enfermarias para o tratamento da enfermidade.
Ainda de acordo com a pasta, os índices de novos casos e registros de óbitos vem em um movimento descendente.
Após um pico de 47.358 contaminações na terceira semana epidemiológica (SE 3) de 2022, entre 16 e 22 de janeiro, Goiás tem 1.318 registros até o momento na SE 8, iniciada no dia 20 de fevereiro e que finaliza neste sábado (26).
De forma menos acentuada, o mesmo acontece entre as mortes contabilizadas. Na SE 3, foram 175 falecimentos em decorrência da doença, enquanto a SE 8 registrou 39 ocorrências.
Embora esses índices cheguem ao final de fevereiro em queda, essa tendência não deve se manter após as comemorações carnavalescas.
Tendência
Conforme o Portal 6 adiantou em matéria publicada no dia 13 de janeiro, as unidades de saúde devem voltar a enfrentar um forte fluxo de pacientes a partir de março.
À época, o médico Marcos Moura, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, “previu” à reportagem o cenário pandêmico que se teve até o momento e comentou sobre o que deve ocorrer nas próximas semanas.
“Tivemos um pico agora com as festas de final de ano e deve-se ter uma redução de infecções entre a metade de janeiro e início de fevereiro. Mas a partir do Carnaval, deve-se ter novamente um pico de contaminações”.