A menos de duas semanas do fim do prazo, 21 mil anapolinos ainda não declararam o IR

Número representa cerca de 30% do montante esperado pela Receita Federal. Contribuinte tem até 31 de maio para enviar a declaração

Isabella Valverde Isabella Valverde -
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Aplicativo do Imposto de Renda, da Receita Federal. (Foto: Agência Brasil)

Faltando menos de duas semanas para o fim do prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda (IR), ainda há cerca de 21 mil anapolinos que não acertaram as contas com o leão.

Segundo dados da Receita Federal, apenas 69,9% das declarações esperadas para o município foram entregues. Dos 71 mil contribuintes que devem declarar, 49.631 já o fizeram.

Os números de Anápolis são semelhantes aos de Goiás. Até o momento, 68%, de um total de 1,080 milhão de goianos, estão em dia com o IR.

O prazo para o envio à Receita Federal termina no dia 31 deste mês. Porém, quanto mais próximo da data estipulada, mais difícil será para conseguir a ajuda de um contador.

Ao Portal 6, o supervisor do Programa de Imposto de Renda da Receita Federal, Jorge Martins, informou que a população está mais atenta este ano, mas a demora do restante que ainda falta pode acabar gerando um “congestionamento”.

“O número [de declarações entregues] está um pouco melhor que nos anos anteriores. No entanto, preocupa, pois em maio também há declarações de pessoas jurídicas. Quem precisa levar isso ao contador, deve se antecipar para evitar o congestionamento”, afirmou.

“Outro fator é o que um grande número de pessoas fez aplicações no mercado de ações e o tempo para que a declaração fique pronta pode se estender”, apontou.

É importante ressaltar que pessoas jurídicas também precisam realizar a declaração, existindo regras diferentes para quem é MEI, já que neste último caso o trabalhador atua tanto de forma física, como jurídica.

Punições

Quem cumprir os requisitos para declarar o IR e não o fizer pode ser classificado como um sonegador de impostos pelo governo.

A lei prevê multas e penalidades, além da instauração de um processo administrativo para investigar detalhes das movimentações financeiras do contribuinte em dívida, conhecida como malha fina.

Nos casos mais graves, a pessoa pode ser acusada de sonegação fiscal, crime cuja pena máxima é de cinco anos de prisão.

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