Laudo aponta que jovem que atacou e matou idosa em igreja é esquizofrênico
Acusado é considerado completamente incapaz de conseguir entender que o ato foi criminoso
O jovem Yuri Ribeiro de Brito, de 25 anos, sofre com transtorno de esquizofrenia paranoide. Foi o que apontou o laudo emitido pela Junta Médica do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
Ele matou, com uma machadinha, a aposentada Maria Elisabeth Castro de Oliveira, de 60 anos, enquanto ela rezava na igreja, em Santa Terezinha de Goiás.
Com o diagnóstico, o acusado é considerado completamente incapaz de conseguir entender que o ato praticado por ele em 20 de abril foi um crime.
A psiquiatra da Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), responsável por realizar o exame de insanidade mental, constatou que Yuri precisa ser internado por ao menos três anos em um hospital psiquiátrico.
No laudo, a profissional aponta que o réu tem humor apático, não colaborou como deveria ao falar a respeito do crime e que apenas agora reconhece a gravidade do ato. Porém, ele nega ter sido o responsável pelo homicídio.
Especialistas que analisaram o caso ainda apontaram no parecer médico que o jovem sofre com alucinações auditivas e delírios.
“O ato delituoso encontra nexo causal com o transtorno mental. Na época do crime, não estava usando os remédios, tinha deixado de usar, pois não queria mais. No passado, tentou suicídio e tem histórica clara de psicose antes do crime”, aponta o documento.
Laudo foi entregue ao Judiciário no dia 22 de junho, homologado e já foi remetido ao processo de homicídio ao qual o réu está respondendo.
O crime
O crime ocorreu no dia 20 de abril deste mesmo ano, quando Yuri Ribeiro de Brito atacou com golpes de machadinha a senhora Maria Elisabeth Castro de Oliveira, enquanto a mesma estava apenas rezando na igreja, em Santa Terezinha de Goiás.
Na época, logo após o homicídio o jovem pegou a bicicleta e foi até um estabelecimento comercial, onde confessou o que teria acabado de fazer para o dono e ficou parado no local.
A Polícia Militar (PM) foi então acionada e prendeu o rapaz, que afirmou em depoimento que acreditou que a vítima estava zombando e rindo alto dele, o que o deixou irritado.