Professor de colégio militar em Anápolis flagrado agarrando aluna é solto, mas está proibido de se aproximar da estudante
Instituição de ensino, que conta com corpo de psicólogos, notou aumento na demanda do serviço de acolhimento após a repercussão do caso
O professor de educação física, suspeito de agarrar e tentar beijar uma adolescente de 15 anos, no Colégio Estadual da Polícia Militar (CEPMG) Gabriel Issa, foi solto em audiência de custódia e está proibido de se aproximar da estudante.
Flagrado por câmeras de segurança após a aluna denunciar o caso à direção da unidade, ele chegou a ser preso em flagrante na última quinta-feira (02) e autuado por importunação sexual.
Como o nome do suspeito não foi divulgado, o Portal 6 não conseguiu localizar a defesa para que se posicionasse. O espaço, no entanto, segue aberto.
Tenente-coronel Edimar Pereira de Araújo, gestor da instituição de ensino, explica que o educador ministrava aulas no contraturno e foi desligado imediatamente.
O contrato, destaca o militar, era com a Associação dos Pais, Mestres e Funcionários e não com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) ou Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), responsáveis pelo colégio.
À reportagem, o tenente-coronel informou nesta quarta-feira (08) que o CEPMG segue acompanhando o caso. “Enquanto muitos lugares às vezes optam por tentar abafar, nós tomamos providências imediatas”.
O militar avalia que o corpo de psicólogos da unidade foi crucial e, por conta de toda repercussão, houve um aumento na demanda por atendimentos, uma vez outros estudantes se sentiram encorajados a buscar acolhimento.
“De situações, até, que ocorrem fora da escola, nas ruas ou no próprio núcleo familiar, mas que o colégio se prontifica e atende todos da melhor forma”.