Especialistas explicam ‘chuva’ de ofertas de imóveis na mesma rua no Jundiaí

Portal 6 ouviu profissionais de diversas áreas, que explicaram o fenômeno por trás desse cenário em questão

Caio Henrique Caio Henrique -
Rua Joaquim Propício de Pina está localizada no bairro Jundiaí, na região Central de Anápolis. (Foto: Caio Henrique)
Rua Joaquim Propício de Pina está localizada no bairro Jundiaí, na região Central de Anápolis. (Foto: Caio Henrique)

Localizada bem no coração do Jundiaí, bairro nobre da região Central de Anápolis, a Rua Joaquim Propício de Pina vem chamando a atenção não só pelo tradicional visual do setor.

Mas também pelas placas de “Aluga” e “Vende”, que se encontram espalhadas por imóveis de toda a rua.

Diante disso, o Portal 6 conversou com especialistas do mercado imobiliário para entender essa alta oferta concentrada em um mesmo local.

O consenso foi de que, além dos altos preços por m² típicos da região, a mescla de lotes residenciais e comerciais trazem pontos negativos tanto para quem deseja morar, quanto para quem deseja trabalhar nessa rua em questão.

A opinião foi corroborada por Alan de Freitas Oliveira, professor de Engenharia Civil da Mobilidade no Instituto Federal de Goiás (IFG), coordenador do curso de Tecnologia em Logística e pesquisador nas áreas de segurança viária, mobilidade, engenharia de tráfego e transporte público.

À reportagem, ele destacou que essa proximidade de comércios afasta os interessados em morar na região, muito por conta da alta mobilização e barulho constante, não só no período diurno e comercial, mas também durante à noite, já que o local também está próximo dos grandes ‘points’ da cidade, no que se refere a bares e restaurantes.

“Ao mesmo tempo, os interessados em construir um negócio podem ter receio de se instalar por ali, já que se trata de uma rua estreita e limitada, especialmente quando se diz respeito à capacidade de mobilidade, estacionamento e afins”, afirmou Alan.

“Tudo isso não quer dizer que não seja possível viver por ali ou manter um comércio de maneira pacífica, mas existem, sim, elementos que atrapalham e que podem afastar possíveis compradores”, completou o especialista.

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