Em reviravolta, mulher que foi demitida por soltar pum tem ganho de causa
Vítima levou o caso à Justiça e ainda revelou outros crimes que os empregadores cometeram
Uma mulher foi demitida da indústria que trabalha, na cidade de Cotia (SP), por justa causa, após os empregadores ficarem sabendo que ela soltava pum durante o expediente.
Preferindo não tornar a identidade pública, ela procurou à Justiça e pediu para que tudo corresse sem a expor.
De acordo com o JusBrasil, o caso foi analisado pelo desembargador Ricardo Artur Costa e Trigueiros, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.
A magistrado concordou que o pedido de demissão sem os devidos ressarcimentos era injusto e que ela deveria ser indenizada pela fábrica, com o valor de R$ 10 mil.
“A eliminação involuntária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual. (…) O organismo tem que expelir os flatos, e é de experiência comum a todos que, nem sempre pode haver controle da pessoa sobre tais emanações“, destacou o desembargador.
Além disso, a vítima relatou que era tratada de forma hostil e que os empregadores abusavam da autoridade para constranger a funcionária.
O caso viralizou na internet, principalmente pelo fato das flatulências dela poderem ser um caso de saúde ignorado pelos superiores.