Empresas goianas começam aderir a espaços descontraídos para trabalhadores

Tendência maior está ligada a empresas aos ramos da tecnologia ou mercado financeiro

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Empresas goianas começam aderir a espaços descontraídos para trabalhadores
RH afirma que empresas devem oferecer autonomia e flexibilidade junto com ambientes divertidos (Foto: Reprodução/Freepik)

Smart TV, playstation e chopeira em ambientes de trabalho apontam para uma tendência crescente no mundo. Em Goiânia, o cenário é um pouco diferente e vale analisar com mais cuidado, disse ao Portal 6 a especialista em Recursos Humanos, Dilze Percílio.

A Organização Mundial da Saúde (OMS), junto com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), afirmaram que cerca de 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos anualmente por causa de depressão e ansiedade causadas pelo ambiente de trabalho. Para a economia global, a falta de saúde mental custa US$ 1 trilhão.

Para proporcionar um ambiente profissional menos estressante, salas de jogos foram implementadas nas empresas de tecnologia da região do Vale do Silício, nos Estados Unidos, como é o caso do Google.

Trata-se de uma tendência, porém, em Goiânia, as empresas que possuem mais chances de aderirem à moda são aquelas derivadas de start-ups, no ramo de tecnologia ou mercado financeiro.

Dilze, que é diretora da Apoio Negócios e Sprint Mentoria de Carreira, destacou que já existem alguns locais na capital que oferecem tais serviços. A GPL Incorporadora é uma destas, que disponibilizou uma televisão de 42 polegadas e um PlayStation 4 para os funcionários.

Contudo, a RH afirmou que um local de trabalho divertido é resultado de uma série de fatores. Portanto, não é um simples videogame que irá garantir o senso de autonomia, flexibilidade e reconhecimento que colaboradores pedem.

“Ter um ambiente de trabalho mais divertido, onde tem espaços e momentos de descontração, é importante. Mas, hoje, o problema é pensar que ter uma sala de jogos vai fazer a empresa um bom local para trabalhar. Isso é o grande erro”, destaca.

Dilze explica que embora poltronas e chopeira possam ser instaladas, é importante que a empresa ande junto com uma  cultura inovadora, valorizando a qualidade do trabalho em vez das horas contabilizadas, por exemplo.

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