Criança fica ferida e vai parar em hospital após ser mordida por macaco, em Anápolis

Veterinária explicou ao Portal 6 quais são os riscos e o que fazer em casos como esse

Davi Galvão Davi Galvão -
Macacos-prego podem ser encontrados no Central Parque, em Anápolis (Foto: Reprodução)Criança fica ferida e vai parar em hospital após ser mordida por macaco, em Anápolis
Macacos-prego podem ser encontrados no Central Parque, em Anápolis (Foto: Reprodução)

Por volta das 11h da manhã desta sexta-feira (14), o Corpo de Bombeiros de Anápolis foi acionado para atender um caso no mínimo inusitado.

O Portal 6 apurou que um garotinho, de aproximadamente cinco anos, estava passeando no Central Parque Senador Onofre Quinan, junto do avô, quando foi atacado por um macaco.

O responsável pela criança teria então acionado a corporação para comparecer no local. Ao chegarem, os agentes constataram um corte de cerca de quatro centímetros na perna do menino, que chegou a ter a calça resgada e apresentar forte sangramento.

O garoto, então, recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado ao Hospital Municipal Alfredo Abrahão, onde ficou sob os cuidados da equipe médica.

Em tempo

Ao Portal 6, a coordenadora de Fauna da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Dra. Elisângela Sobreira, explicou que o Central Parque abriga dois grupos diferentes de macacos-prego, que variam em idade e tamanho. Ela afirma que, ao todo, a população dos primatas chega a 25 espécimes.

Na hipótese de uma eventual mordida ou arranhão, a veterinária comenta que o mais correto é a vítima se apresentar a uma unidade hospitalar, onde o profissional responsável irá aplicar medicação necessária, além da vacina antirrábica e antitetânica.

Nesses casos, ela explicou ainda que, normalmente, não ocorre a sutura do local do ferimento, que cicatriza naturalmente, justamente para evitar infecções provenientes de fungos e bactérias da mucosa do animal.

Apesar disso, Elisângela garante que eles não oferecem perigo aos anapolinos, desde que tenham a distância respeitada e que as pessoas não tentem alimentá-los.

“Caso veja um macaco enquanto passeia, não tem porque entrar em pânico, é só continuar no seu caminho, sem tentar interagir [com o animal]”, concluiu.

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