6 artistas plásticos de Anápolis que são destaque internacional em monumentos e exposições
Nomes integram galerias não só no estado de Goiás, mas também em São Paulo, Milão e EUA
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A cidade das antas, no coração do Brasil, é berço ou a ‘casa escolhida’ de diversos artistas plásticos e visuais, que cresceram no cenário nacional e estadual e construíram identidades próprias. Alguns deles ainda moram em Anápolis, mas muitas obras circulam pelo mundo e compõem cenários de museus, casas, cidades e parques.
O Portal 6 selecionou alguns nomes, para reforçar a potência da produção local e trazer à luz o olhar do povo daqui sobre o que é arte.
1. Valdson Ramos
Atuante desde a década de 1990, Valdson trabalha com desenho, pintura, escultura, vídeo e instalações. O estilo seguido costuma ser da arte contemporânea, principalmente com temáticas religiosas.
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Valdson Ramos trabalha com desenho, pintura, escultura, vídeo e instalações. (Foto: Divulgação)
Nasceu em Formoso, município do interior de Goiás, mas vive e trabalha em Anápolis. Já expôs em Minas Gerais (MG), Mato Grosso do Sul (MS), São Paulo (SP) e por todo o estado. Em trabalho recente, pintou uma loja maçônica em Goiânia, resgatando representações de culturas ancestrais, como os egípcios e gregos.
2. André Xibas
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André Xibas, é um dos fundadores da galeria Lobo Guará, uma das únicas independentes no ramo em Anápolis. (Foto: Reprodução/@Guilherme_martinsphoto)
Conhecido em todo o estado pelo estilo próprio em lettering, André se consolidou na arte street. Ele vem crescendo no meio artístico de modo próprio, produzindo não só quadros e painéis, mas também tatuagens.
É um dos fundadores da galeria Lobo Guará, uma das únicas independentes no ramo em Anápolis. O estilo próprio de escrever palavras e letras dialoga com a escrita árabe e, ao mesmo tempo, com a linguagem dos grafites, dando um ar clássico ao efervescente cenário do grafite artístico.
3. Talles Lopes
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Talles Lopes é um dos destaques da nova geração. (Foto: Rafaela Pessoa)
Nascido em Guarujá (SP), Talles atualmente vive e trabalha em Anápolis. Desponta como um dos destaques da nova geração, produzindo peças artísticas a partir de concepções e materiais cartográficos e arquitetônicos. Já circulou por diversas galerias de arte europeias e dispõe de personagens próprios, que transitam entre mapas e peças de design.
Ele faz recortes da realidade local, entre fachadas de casas, itens de mobília e decoração. Joga também com a dicotomia entre Ocidente e Oriente/ Leste e Oeste, abrangendo questões como a marcha para o Oeste e a integração do território nacional no início da república e no presente, através do contraste entre periferia e centro.
4. Krishnamurati
Krishnamurti começou a carreira em 1970 como escultor, usando pedras sabão. Mantém o legado das artes deixado pelo pai, famoso pela atuação principalmente em Brasília. Atualmente esculpe principalmente em madeira de Emburana.
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Krishnamurti já fez diversas exposições pelo país, em Milão e nos EUA. (Foto: Reprodução)
Já fez diversas exposições pelo país, em Milão e nos EUA. Dispõe de peças também em São Paulo (SP) e Brasília (DF), além do monumento da Justiça, que mede 2,40 metros, e fica dentro do Fórum de Anápolis.
5. Silvio Morais
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Silvio Morais é responsável pelo monumento do centenário de Anápolis. (Foto: Diego Silva)
Desenhista, pintor e escultor, Silvio Morais é responsável pelo monumento do centenário de Anápolis, construído em 2007. Teve destaque durante a passagem pelo II Salão Interno da Escola de Artes Oswaldo Verano e, desde então, consolidou-se no cenário artístico.
Na maioria das produções, trabalha com arte sacra e temáticas religiosas. Detém diversos painéis e murais pelo estado, valendo-se da formação com arquiteto para incrementar as obras.
6. Rondinelli Linhares
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Rondinelli Linhares trabalha reflexões discursivas através de pinturas, pautando questões de padrões sociais (Foto: Divulgação)
Anapolino, ele é artista visual, escritor e arte-educador. Trabalha reflexões discursivas através de pinturas, pautando questões de padrões sociais e as respectivas reverberações individuais destes. Afirma perceber a arte principalmente como um lugar de voz e expressão.
Uma das produções mais solidificadas do autor é a série “Quem é você? Quem somos nós?”, que parte de sugestões narrativas da música “Viva a Revolução”, do grupo Capital Inicial.