PF atua em Goiás para combater ‘coiotes’ em travessia para os Estados Unidos
Operação "Borderless" foi deflagrada após morte de casal brasileiro, que fazia travessia ilegal saindo do México


A Polícia Federal (PF) deflagrou a operação “Borderless”, de combate à imigração ilegal para os Estados Unidos, contra uma organização criminosa que atua em Goiás, Minas Gerais (MG) e no Pará (PA).
No total, foram efetuados seis mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva nos três estados.
Por meio da ação, os agentes federais conseguiram identificar um coiote – pessoa contratada para fazer a travessia ilegal do México para os Estados Unidos – além de ‘laranjas’, que promoviam a lavagem do dinheiro obtido de forma ilícita.
A Borderless se deu início após o desaparecimento do casal Raiane Samira dos Santos e Daniel San Mourão Almeida, que viviam em Ribeirão Preto (SP).
Eles foram vistos pela última vez tentando atravessar a fronteira marítima entre Tijuana (México) e San Diego (Estados Unidos), no dia 12 de março de 2021.
No entanto, a embarcação naufragou no decorrer da travessia e os brasileiros nunca mais foram localizados. Dessa forma, foi presumida a morte de ambos.
Conforme a Constituição Brasileira, as condutas de associação criminosa e promoção de migração ilegal têm penas que podem atingir oito anos de reclusão.