Delegada revela como motorista de aplicativo foi fundamental para prisão de oftalmologista em Goiânia

Suspeito já possui outras duas passagens na polícia por atos parecidos

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Homem será investigado por violação sexual mediante fraude por usar profissão para se aproveitar das vítimas (Foto: Divulgação)
Homem será investigado por violação sexual mediante fraude por usar profissão para se aproveitar das vítimas (Foto: Divulgação)

A vítima, de 37 anos, que denunciou o oftalmologista, de 60 anos, por importunação sexual foi convencida a buscar as autoridades pelo motorista de aplicativo que a buscou após o ato. O caso ocorreu nesta segunda-feira (30), por volta das 16h, em Goiânia, e resultou na prisão do suspeito.

Ao Portal 6, a delegada titular da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (DEAEM), Ana Elisa Gomes, afirmou que a mulher buscou a Polícia Civil (PC) logo após uma consulta de rotina com o médico. Ela relatou que notou que o homem estava próximo demais durante um exame e, logo em seguida, pressionou o órgão genital contra ela.

Além disso, ele também teria passado a mão na parte interna da coxa da vítima, que usava um vestido, o que a levou a levantar e se retirar. Ao solicitar uma corrida por aplicativo, abalada, foi acalmada pelo próprio motorista, que a aconselhou a buscar uma delegacia.

“Como tinha acabado de ocorrer, a equipe plantonista foi até a clínica no Setor Campinas e realizou a prisão em flagrante”, disse Ana Elisa. Após uma audiência, o suspeito teve a liberdade concedida.

De acordo com a delegada, foi feita uma mudança da acusação perante o uso da profissão para se aproveitar da vulnerabilidade das vítimas. Com isso, o médico agora será investigado por violação sexual mediante fraude, podendo receber pena de reclusão de até 5 anos.

O médico atuava há um ano na clínica e, embora tenha negado ter cometido o crime, já possui outras duas passagens pela polícia por atos parecidos com os relatados pela vítima. Os casos anteriores, por sua vez, ocorreram no ano de 2022 e estão sendo investigados.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade