Advogado da Perdomo Doces elogia trabalho da Polícia Civil
Delegado frisou que a réu optou por colocar o veneno nos bolos de pote, mas que isso nada tem a ver com a empresa
Durante a coletiva de imprensa, realizada pela Polícia Civil (PC) na manhã desta sexta-feira (29), foram esclarecidos detalhes da finalização do inquérito de Amanda Partata, investigada pelo envenenamento que matou o ex-sogro e a mãe dele. Na ocasião, o advogado da Perdomo Doces, Otávio Forte, cujo bolos de potes foram utilizados para introduzir veneno, agradeceu pelo trabalho.
“Como advogado da Perdomo Doces, e como cidadão, quero parabenizar vossa excelência e toda a equipe de agentes criminais. Dentro das nossas limitações nós tentamos auxiliar e apoiar como era possível. Essa investigação só prova, mais uma vez, que a Polícia Civil do Estado de Goiás é uma das mais sérias do país. Fica aqui nosso reconhecimento”, expressou.
Quando o caso inicialmente veio a público, o nome da doceria foi divulgado já que foi registrado um boletim de ocorrência citando os alimentos da empresa que faziam parte do café da manhã consumido pelas vítimas antes de morrerem. A situação gerou diversas repercussões, desde a mobilização de clientes em apoio ao estabelecimento, até uma visita do governador Ronaldo Caiado (UB).
“E queria só pedir que o senhor possa esclarecer mais uma vez, por último, que de fato a Perdomo Doces nada tem com esse triste episódio”, continuou o advogado.
Na sequência, o delegado Carlos Alfama, titular responsável pelo caso, respondeu ao pedido e apontou outros detalhes, que garantem a autoria exclusivamente à Amanda Partata.
“Agradeço ao doutor Jaime e reforço que a Perdomo Doces não tem nenhuma responsabilidade nesse episódio. Como dito, a Amanda comprou o veneno como é provado pela nota fiscal de compra, ela poderia ter colocado no suco, em outro alimento, tanto faz”, completou o delegado Carlos Alfama.
Ele frisa que a réu optou por colocar o veneno nos bolos de pote, comprados na Perdomo Doces, mas que isso nada tem a ver com a empresa. Carlos reforça que a empresa foi uma das injustiçadas, devido à divulgação de um suposto envolvimento, que não existe.