Roberto Naves, Rogério Cruz e demais prefeitos têm menos de 20 dias para prestar esclarecimentos à Semad
Determinação faz parte do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que busca concretizar mudança importante nas cidades
Os prefeitos dos 246 municípios de Goiás, dentre eles Roberto Naves e Rogério Cruz (ambos do Republicanos), terão apenas 19 dias, a contar a partir desta quinta-feira (11), para apresentar um relatório da disposição final dos resíduos sólidos, referente ao lixo das cidades que gerem.
Além da solicitação, formalizada por e-mail pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), será oferecida também uma capacitação pela internet, às 9h do dia 30 de janeiro.
A necessidade acontece por conta das determinações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que busca encerrar o funcionamento dos lixões até agosto deste ano.
Atualmente, o estado dispõe de 186 locais assim em funcionamento, segundo levantamento feito pela Semad.
Ainda vale frisar que cada um dos gestores municipais terá que selecionar uma das quatro tipologias, de modo a enquadrar a cidade na respectiva categoria correspondente. São elas:
Tipo 1: é para os municípios de qualquer porte que já realizam a disposição final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários devidamente licenciados, mas que ainda não realizam ações de reabilitação, monitoramento e controle das áreas impactadas pelos antigos lixões.
Tipo 2: é para os municípios que integram a região metropolitana de Goiânia, região metropolitana do Entorno do Distrito Federal ou região integrada de desenvolvimento (Ride), além de municípios com população superior a 100 mil habitantes no Censo de 2010, que ainda não estabeleceram solução ambientalmente adequadas dos resíduos e fazem descarte em lixões.
Tipo 3: é para os municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes (no Censo de 2010) que não estabeleceram solução ambientalmente adequada dos resíduos e ainda faz descarte de resíduos em lixões.
Tipo 4: é para municípios com população interior a 50 mil habitantes (no Censo de 2010) que ainda não estabeleceram solução ambientalmente adequada dos resíduos e ainda faz descarte de resíduos em lixões.