Empresária goiana é suspeita de furtar quase R$ 17 mil dos sogros
Caso está sendo investigado pela polícia e familiares pedem justiça
A Polícia Civil (PC) iniciou as investigações sobre o caso de uma jovem, de 29 anos, suspeita de se apropriar de R$ 16.915,56 da conta bancária dos sogros – pais do falecido companheiro dela.
A reportagem do Portal 6 entrou em contato com Camila Diniz, de 42 anos, filha das vítimas.
Ela, que mora em Brasília, explicou que a mãe, Antônia Diniz, de 69 anos, é moradora de Goiânia, juntamente do esposo, de 78.
Os dois ficavam sob os cuidados do filho, que foi à óbito em junho de 2023. Após a fatalidade, a companheira, proprietária de uma renomada clínica de estética avançada na capital, assumiu o controle de todos os bens do parceiro.
Inclusive, os celulares e notebooks, onde constavam os dados bancários das vítimas, ficaram em posse da jovem.
Foi somente no último mês de dezembro que a família percebeu a ausência de dinheiro na conta. O saldo, segundo Camila, era fruto de inúmeras economias do casal.
“Eles são humildes. O meu pai tem um comércio e o valor seria usado para pagar um tratamento de dentes da minha mãe, o IPVA do carro e o IPTU da casa”, explicou.
Após investigarem melhor sobre o sumiço do montante, foi possível descobrir inúmeras transferências bancárias para a conta da empresária, pagamentos de boletos e até mesmo a compra de uma passagem aérea – constando o nome da mesma.
Camila confirmou que foi até à delegacia, juntamente dos idosos, e registrou um boletim de ocorrência.
“Ainda estamos lidando com o luto do meu irmão. Nós só queremos o dinheiro de volta e que ela pague pelo que fez. Meu pai está desesperado”, desabafou a mulher.
Mais problemas
Ainda em entrevista, Camila explicou que a acusada também estaria sendo processada pela família por um outro ato.
Isso porque, após o falecimento do parceiro, a jovem empresária teria entrado com uma ação para reconhecer a união estável que mantinha com o homem.
Segundo Camila, a suspeita teria recolhido a assinatura do ex-sogro, sem explicar do que se tratava – para supostamente se apropriar dos bens que o ex-companheiro teria, como apartamentos, carros e outras posses.