Jovem anapolino que sofreu traumatismo craniano pede ajuda para realizar sonho: “só preciso de carona”
Ao Portal 6, Givanildo Junio Rodrigues contou que sofreu um espancamento em 2022 e, desde então, lida com diversas dificuldades
Um desentendimento com um amigo, motivado por ciúmes de uma ex-namorada, mudou drasticamente a vida de um jovem anapolino. Após dois anos lutando com uma difícil recuperação, agora o desafio é conseguir ajuda para realizar o sonho de cursar a faculdade.
Ao Portal 6, Givanildo Junio Rodrigues, de 25 anos, contou que sofreu um espancamento em 17 de abril 2022, quando foi visitar um amigo e acabou surpreendido por uma agressão súbita, apenas dois dias depois do próprio aniversário.
“Um dia ele me chamou para a casa dele, mas quando cheguei lá, ele já saiu do portão me batendo. Quando eu caí, ele ainda ficou chutando minha cabeça”, revelou.
Muito machucado e com um forte sangramento na cabeça, Givanildo conta que sequer se lembra como conseguiu voltar para casa. Foi levado pelos pais ao Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA), onde permaneceu em coma induzido por 24 dias, na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
“Depois que saí do hospital, eu comecei a me recuperar. Demorei a conseguir levantar da cama e fazer as coisas básicas do dia a dia porque tive um forte traumatismo craniano. Em 2023, comecei a dar alguns passos, usando um andador, mas ainda não consigo andar muito longe, então não consigo ir de ônibus”, desabafou.
Em meio a essas dificuldades, ele conseguiu ser aprovado para o curso dos sonhos – que é Engenharia de Software – pela UniEVANGÉLICA. Contudo, a dificuldade que enfrenta agora é para ir e voltar da faculdade, visto que está com os movimentos corporais limitados.
“Na primeira semana de aula o meu pai me levou na aula, porque ele é autônomo e estava sem trabalhar. Mas ele voltou e agora estou sem meios. Tentei achar uma van, mas não encontrei. Quero me dispor a ajudar na gasolina para qualquer pessoa que consiga me ajudar, ou pedir a possibilidade de ter aulas remotas”, contou.
Morador da Vila Mariana, na região da Pedro Ludovico, ele torce para encontrar outro aluno da faculdade que more na região, para poder dividir os custos e a rotina de aulas, na parte da manhã.
Para aqueles que se solidarizarem, ou se enquadrarem no contexto esperado, ele compartilhou o telefone da mãe, a “dona Cleide”, para que as pessoas entrem em contato, através do (62) 99534-1580.