Possível serial killer de Goiânia usava tornozeleira eletrônica descarregada

Homem cumpria regime semiaberto por três homicídios cometidos em 2007, 2008 e 2014

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Possível serial killer de Goiânia usava tornozeleira eletrônica descarregada
Homem é suspeito de matar pessoas, arrancar coração delas e beber sangue, em Goiânia. (Foto: Divulgação/ PC)

O possível serial killer de Goiânia suspeito de assassinar três pessoas em situação de vulnerabilidade, arrancar os corações e beber o sangue delas, usava uma tornozeleira eletrônica descarregada. Ele foi preso pela Polícia Civil (PC) no último domingo (25). 

O homem cumpria regime semiaberto e fazia uso do aparelho por ter cometido três homicídios nos anos de 2007, 2008 e 2014.

Em nota enviada ao O Popular, a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) afirmou que a bateria do dispositivo havia acabado no dia 14 de fevereiro, às 20h22. 

No entanto, o Poder Judiciário foi informado pela DGPP sobre o “fim de bateria de pessoa monitorada” no dia 15 de fevereiro.

Ainda, no documento enviado, constava a localização do último sinal do equipamento e a localização geográfica da violação. 

Após o envio do ofício, a polícia anotou a informação no sistema no intuito de conduzir o homem até à Central de Monitoramento para a instalação de uma nova tornozeleira. 

Conforme apontam as investigações, o homem, de 51 anos, que é autônomo e trabalha com materiais recicláveis, é suspeito de ter assassinado três pessoas na região Norte da capital. 

Dois dos corpos foram encontrados em dezembro do ano passado, nos dias 16 e 23, sendo o primeiro no setor Crimeia Oeste e o segundo no Setor Norte Ferroviário. O terceiro foi achado no dia 11 de fevereiro na Crimeia Leste. 

Ao Portal 6, o delegado responsável pelo caso, Marcus Cardoso, revelou que nos três casos, o suspeito fez uso do mesmo método, que consistia em se aproveitar da situação de vulnerabilidade das vítimas. 

Dessa forma, ele escolhia os alvos, todos eles moradores de rua ou usuários de drogas que viviam na região Norte, e, na sequência, oferecia a substância para atrair as vítimas. 

Assim, segundo uma denúncia anônima, ele matava as pessoas, arrancava os corações e, por vezes, bebia o sangue delas. Questionado, ele nega ter ingerido o líquido e assume a execução de apenas um dos crimes. 

“Pelo modus operandi e, se confirmarmos que os outros dois corpos encontrados foram praticados por ele mesmo, pode ser considerado um serial killer. […] Tudo indica que sim, se confirmada essa situação”, afirma o delegado.

Ainda, conforme a denúncia anônima, o homem continha uma lista com cinco nomes de pessoas que ele iria matar, o que pode indicar que o suspeito tenha feito mais vítimas. 

No momento, a corporação investiga se o suspeito contava com o apoio de alguém para a execução do crime e busca encontrar mais evidências para atribuir os outros dois crimes a ele.

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