Familiares e amigos de Jehan Paiva se mobilizam no Fórum de Anápolis para realização de júri popular

Julgamento já havia sido marcado para o dia 07 de novembro do último ano, mas foi adiado devido à ausência da Promotora de Justiça

Samuel Leão Samuel Leão -
Familiares e amigos de Jehan Paiva se mobilizam no Fórum de Anápolis para realização de júri popular
Mobilização para o júri popular do caso Jehan Paiva. (Foto: José Antônio)

Dezenas de familiares, amigos e colegas do jovem Jehan Paiva, estudante de odontologia morto, aos 21 anos, durante uma festa universitária em Anápolis, já estão mobilizados no Fórum da cidade para acompanhar o júri popular do suspeito de assassiná-lo.

A mobilização ocorre na manhã desta segunda-feira (25), 11 anos após o ocorrido.

O julgamento já havia sido marcado para o dia 07 de novembro do último ano, mas foi adiado devido à ausência da Promotora de Justiça responsável pelo caso.

Ao Portal 6, José Paiva, pai da vítima, relatou a expectativa de que, agora, ocorra o júri e a consequente condenação do acusado.

“Nossa esperança é que esse júri realmente aconteça e que seja feita a justiça. Que esse cidadão, que tirou a vida do meu filho de maneira fútil, banal, praticamente de graça, seja condenado, de acordo com a lei, e cumpra a pena devida pelo dano que ele causou à nossa família”, desabafou.

Trajando camisas brancas, com o rosto de Jehan, várias pessoas se mobilizaram com faixas, vindos de cidades como Pilar de Goiás e Itapaci. Também foi registrado o momento que Paulo Victor, réu no caso, adentra o Fórum.

Relembre

No dia 07 de junho de 2013, durante uma festa da Jornada Odontológica, Jehan, como organizador, tentou separar uma confusão, motivada por desavenças na fila para pegar um chopp. Na ocasião, ele teria sido atacado com um canivete pelo médico veterinário Paulo Victor, que o acertou no coração.

Pela gravidade do ferimento, amigos correram com Jehan para o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (HEANA). Apesar do esforço, o jovem não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.

No dia 14 de junho do mesmo ano, foi emitido um habeas corpus e o suspeito foi liberado. Mais de quatro audiências ocorreram desde então, com imbróglios que se arrastaram por uma década, até a presente data.

 

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