Construção de Feirão do Jundiaí foi motivo de mágoa para evangélicos de Anápolis

Apesar da importância inegável do local para Anápolis, o começo da construção não aconteceu de forma tranquila

Davi Galvão Davi Galvão -
Construção de Feirão do Jundiaí foi motivo de mágoa para evangélicos de Anápolis
Feirão do Jundiaí, na época da inauguração. (Foto: @anapolisnarede)

Hoje em dia um dos pontos comerciais mais frequentados de Anápolis, especialmente para os pequenos comerciantes, é o Feirão do Jundiaí.

Localizado no bairro que leva o mesmo nome, poucos sabem a história de origem do espaço, e muito menos que ela quase provocou uma “revolta” entre a comunidade evangélica, à época.

Em uma postagem feita pelo perfil @anapolisnarede, o pesquisador da história do município, Claudiomir Gonçalves, relembrou como foi este momento tão importante para a cidade.

Com a construção do local se iniciando ainda em 1977, o espaço foi oficialmente inaugurado no dia 03 de dezembro de 1978.

Porém, não foi um processo simples, já que, na época, o então prefeito da cidade, Eurípedes Barsanulfo Junqueira, teria reservado a área para construção da Praça da Bíblia – mas acabou voltando atrás.

Como consequência, o segmento evangélico de Anápolis não ficou nem um pouco satisfeito com a alteração, se posicionando fortemente contra tal decisão.

À época, o vereador e pastor Isaac Souza Carvalhedo informou ao jornal Correio do Planalto que a decisão da Prefeitura de conceder o espaço, originalmente reservado para construção da Praça da Bíblia, se deu pois não foi encontrado outro local compatível às necessidades da feira.

Porém, apesar de toda a polêmica, o Feirão do Jundiaí se instalou no local, onde permanece até hoje.

Desse modo, Anápolis passou então a ser uma das três únicas cidades de todo o estado a contarem com uma feira coberta de tamanha proporção.

E a mágoa, tão marcante na comunidade religiosa da época, parece ter se dissolvido junto ao tempo, já que é algo pouco comentado entre os evangélicos de Anápolis atualmente.

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