Empresária denuncia ter sido barrada em Assaí de Goiânia por usar vestido transparente: “fiquei super constrangida”

Cena foi gravada por ela e publicada no perfil oficial no Instagram

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Mulher acusa ter sido barrada em supermercado de Goiânia. (Foto: Reprodução)

O vestido transparente usado por uma empresária e influenciadora de Goiânia, chamada Raquel, não só chamou a atenção de populares, mas virou motivo de confusão, após a mulher denunciar ter sido barrada ao entrar em uma unidade do Assaí Atacadista, em Goiânia. 

A acusação foi publicada pela própria influenciadora no perfil oficial dela no Instagram e repercutiu entre os usuários da plataforma. 

Em uma gravação, ela afirma que teria ido à unidade, juntamente com o companheiro, mas que, ao chegar na porta, foi barrada pelo segurança devido a vestimenta.

“Gente, to aqui no Assaí Atacadista, vim aqui fazer umas comprinhas, pois vocês acreditam que o segurança me barrou na porta e falou que eu não posso entrar com essa roupa no mercado? Olha a roupa [mostra]”, diz. 

Na sequência, ela se aproxima do segurança e o questiona sobre o motivo do profissional ter dito ao marido dela que ela não poderia entrar no estabelecimento com o vestido. 

Logo de cara, ela é respondida pelo segurança, que afirma que “no mercado não pode”. Ao confrontá-lo sobre qual legislação proíbe a vestimenta, o homem então se afasta e afirma que, caso ela o filmasse, iria processá-la. 

“Um verdadeiro absurdo. Fiquei super constrangida com a forma que fui tratada pelo simples fato de estar linda com o meu vestido”, escreveu ela na legenda. 

 

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Em nota enviada ao Portal 6, a rede atacadista Assaí se desculpou pela experiência envolvendo a cliente e reforçou não tolerar “abordagens desrespeitosas, seja em relação a roupas ou qualquer outra questão referente à identidade de cada um”. 

No entanto, a rede nega que a mulher tenha sido impedida de entrar na loja e informou que a situação ocorreu após a denunciante ter saído da unidade. 

Por fim, a companhia também afirma que o vigilante em questão pertence a uma empresa terceirizada e que não prestará mais serviços nas lojas.

Leia a nota completa na íntegra: 

A Companhia se desculpa pela experiência relatada pela cliente e reforça que não orienta e nem tolera abordagens desrespeitosas, seja em relação a roupas ou qualquer outra questão referente a identidade de cada um. Sobre o caso em questão, esclarece que a cliente não foi impedida de entrar na loja e que a situação ocorreu após ter saído da unidade. O vigilante foi afastado pela empresa terceirizada responsável e não prestará mais serviços nas lojas da rede.

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