Medo de ter passado exposto pesou na decisão de Gustavo Gayer

Alegação oficial foi de que Jair Bolsonaro pediu para que o deputado continuasse em Brasília

Pedro Hara Pedro Hara -
Deputado federal Gustavo Gayer. (Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados)

Antes pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Gustavo Gayer (PL) deixou a corrida eleitoral na última quarta-feira (19), ao retirar o próprio nome e anunciar Fred Rodrigues (PL), para o lugar.

Durante o discurso em que anunciou a desistência, Gayer citou que a decisão foi tomada após diversas conversas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que neste momento ele seria mais útil na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Rápidas apurou que parte da alegação é verdadeira, mas este não foi o único motivo por trás da retirada da pré-candidatura.

Gayer também ficou com medo de ter o passado exposto durante a campanha eleitoral dos adversários. Ele carrega contra si algumas acusações na Justiça.

O primeiro registro é de 2000, quando Gayer se envolveu em um acidente de trânsito com vítima fatal, em Rialma. Acusado de ter causado a fatalidade, o processo nunca foi julgado e prescreveu após 10 anos.

O acontecimento foi citado pela também deputada Silvye Alves (UB) nas redes sociais após uma briga entre os dois.

Em 2005, Gayer foi preso em Goianápolis por posse de drogas por dirigir sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Dez anos depois, em 2015, ele foi novamente detido por embriaguez ao volante, em Goiânia, e liberado após pagar fiança.

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