“Briga” em condomínio de luxo de Goiânia vai parar no tribunal e não tem final feliz para morador

Bombeiros chegaram a apontar riscos de acidentes e até fatalidades após mudança não autorizada

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Fórum Cível, em Goiânia. (Foto: Reprodução/ Google Street View)

Uma briga em um condomínio de luxo, no Setor Marista, região Sul de Goiânia, foi parar na Justiça após uma moradora desobedecer uma regra residencial.

A mulher, que mora no 36º andar do prédio, fechou a sacada com uma “cortina de vidro”, infringindo normas internas da propriedade. Logo, foi levantada uma ação contra ela, visto que teria se recusado a retirar os itens.

No processo, foi apontado que, durante a vistoria do Corpo de Bombeiros, apenas sacadas abertas foram aprovadas, visto que não existe estrutura pensada para as alterações.

Também foi enfatizado que, por conta do andar em que a acusada mora, existe o risco iminente de ventos fortes, que podem ocasionar acidentes e até fatalidades, não só para o apartamento dela, como para os vizinhos.

Além disso, as cortinas de vidro também alterariam a fachada do edifício, contrariando o projeto base da construção.

Durante a audiência, a acusação relembrou a realização de uma assembleia com todos os moradores, na qual foi definida a proibição da modificação do exterior do prédio. Não só essa, mas todas as decisões desta reunião foram lavradas em cartório.

Com base nestas alegações, o juiz Sandro Cássio de Melo Fagundes, da 28ª Vara Cível de Goiânia, decidiu que a mulher retirasse as cortinas, uma vez que estaria infringindo as regras do condomínio.

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