Operando em Goiás, quadrilha do WhatsApp fazia vítimas em todo o país

Organização criminosa movimentou pelo menos R$ 3 milhões, atacando principalmente médicos e advogados

Samuel Leão Samuel Leão -
Operação investiga quadrilha que aplicava golpes pelo WhatsApp. (Foto: Divulgação/PCGO)
Operação investiga quadrilha que aplicava golpes pelo WhatsApp. (Foto: Divulgação/PCGO)

Um grupo criminoso, que operava em Goiás, foi alvo de uma operação policial nesta quarta-feira (24), após supostos golpes online que teriam movimentado mais de R$ 3 milhões. As fraudes ocorriam, em maioria, através do WhatsApp.

Batizada de Operação Darkholme, a força-tarefa partiu do Ministério Público de Goiás (MPGO) e foi cumprida pela Polícia Militar (PM). A quadrilha teria feito vítimas em todo o país, sendo descoberta inicialmente por investigações do Ministério Público de São Paulo (MPSP), núcleo Bauru.

Dentre os números que chamam a atenção, está a quantidade de chips de telefonia utilizados, totalizando 67 de DDD’s distintos em apenas 40 dias. Já acerca dos valores apurados, foi apontado que os R$ 3 milhões identificados estavam apenas com um dos envolvidos – de modo que o grupo todo poderia ter tido um saldo ainda superior.

Foram cumpridos seis mandados de prisão e cinco de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo.

Dentre os materiais apreendidos, foram localizadas milhares de fotografias dos alvos, cuja preferência eram médicos e advogados, juntamente com informações de contatos das respectivas famílias.

Com o apoio da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MPGO, a ação contou com a atuação de 50 agentes públicos, envolvendo promotores de Justiça, policiais militares e servidores do órgão.

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