Mulher busca Justiça após denunciar abusos e ter filho levado por marido, em Goiânia

Vítima não vê filho há mais de 7 dias, depois de registrar boletim de ocorrência contra suspeito, no final de julho

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Mulher busca Justiça após denunciar abusos e ter filho levado por marido, em Goiânia
Mulher denuncia ter sido agredida por marido, em Goiânia. (Foto: Reprodução)

Uma mãe se encontra em situação de desespero, em Goiânia, após ser vítima de uma série de abusos por parte do marido e ainda ver o homem levar o filho deles, de apenas 04 anos, para longe do convívio dela.

O caso veio à tona neste domingo (04). Ao G1, a vítima, contou que não vê o filho desde o dia 28 de julho, após sofrer as agressões.

Conforme o relato da advogada, ela já sofria agressões há seis anos, desde o início do relacionamento com o homem. Ela inclusive já havia registrado ocorrências em 2020 e 2021, por lesão corporal e ameaça.

Em conversas por mensagens, a mulher, que é filha de um ex-deputado, chega a reclamar com o suspeito de que teria implorado para que ele parasse de bater e enforcá-la.

Prints de conversas mostram rotina de abusos sofridos pela vítima. (Montagem: Reprodução)

No entanto, na madrugada em que a situação crítica se desenrolou, o marido teria ingerido bebidas alcóolicas e tentado forçar a mulher a ter relações sexuais com ele. O suspeito ainda teria dito que “daria a última oportunidade” e, se ela dissesse não, “as coisas ficariam ruins”.

Assim, na manhã seguinte, a vítima registrou um boletim de ocorrência contra o homem, ganhando uma medida restritiva para que ele mantivesse uma distância mínima de 200 metros dela e dos familiares.

Contudo, o suposto autor teria pego o filho deles e desaparecido, sem dar notícias sobre a criança para a mãe. Desde então, ela vive a situação desesperadora.

“Esse é o pior momento da minha vida. Nunca passei por uma angústia tão grande. Meu menino é o meu amor”, desabafou a mulher.

Posicionamento

Em nota, a advogada de defesa do homem indicou que irá se manifestar apenas por meio de processo judicial, por ser um caso que envolve o bem-estar da criança.

A Polícia Civil (PC) também informou que o suposto autor está sendo investigado por ameaça, injúria, estupro, lesão corporal e violência psicológica.

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