BRT de Goiânia entra em operação: veja como funciona o novo transporte que tem ar-condicionado e Wi-Fi
Projeto, que se iniciou há quase dez anos e custou mais de R$ 319 milhões, vinha sofrendo pressões para inauguração
Thiago Alonso -
A Prefeitura de Goiânia iniciou, na madrugada deste sábado (31), as operações do BRT Norte-Sul, que deve ligar o Terminal Recanto do Bosque, na região Noroeste, até Aparecida de Goiânia.
O projeto, que vinha sofrendo pressões para o início das operações, foi inaugurado após quase dez anos desde o início das obras, que custaram mais de R$ 319 milhões.
Ao todo, serão cinco linhas exclusivas e 121 continuadas, atuando em uma extensão de 29,6 km.
Via exclusiva para BRT em Goiânia. (Foto: Reprodução)
As novidades, no entanto, não se limitam a um novo trajeto, sendo que agora a frota de ônibus também contará com dez veículos elétricos. Esses automóveis são equipados com ar-condicionado, carregador de celular e Wi-Fi.
Todavia, a tarifa paga pelos passageiros será a mesma do transporte coletivo comum, custando R$ 4,30.
Agilidade nos percursos
A expectativa, agora, é que as viagens sejam mais rápidas com o corredor livre, sem ocupar o trânsito da capital. Segundo a Prefeitura de Goiânia, a velocidade média entre as paradas, que antes era de 22 km/h, passará a ser de 26 km/h.
Ou seja, trajetos como o do Terminal Veiga Jardim até o Terminal Paulo Garcia devem ser oito minutos mais rápidos.
O mesmo vale para tempos de embarque, que devem ser de três em três minutos nos terminais Veiga Jardim, Cruzeiro e Isidória. Enquanto no Terminal Paulo Garcia, a baldeação será a cada quatro minutos, e no Terminal Recanto do Bosque, a cada cinco. O maior período será sentido pelos passageiros do Parque Atheneu, com um intervalo de dez minutos.
Primeira viagem
Primeria passageira e primeiro motorista do BRT Norte-Sul. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Goiânia)
A primeira viagem do BRT Norte-Sul foi comandada pelo motorista Leandro Cândido, de 41 anos, que atua no transporte coletivo há cinco anos, sendo dois na linha entre o Recanto do Bosque e a Praça Cívica.
Ele foi responsável por embarcar a primeira passageira, a porteira Maria Aparecida Feitosa, de 60 anos, que mora no Recanto do Bosque e trabalha em um prédio em frente à Praça Cívica.
