Aurora da Amazônia ainda acredita que assume Porto Seco de Anápolis em novembro

Já a atual concessionária espera decisão judicial favorável para continuar operando o terminal alfandegário

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Interior de galpão construído pela Aurora (Foto: Paulo Roberto Belém/Portal 6)

Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (11), o grupo Aurora da Amazônia reafirmou que estará pronto para iniciar a operação do Porto Seco de Anápolis no mês de novembro deste ano.

Para que isto ocorra, a empresa disse estar dependendo da emissão de licenças pertinentes, citando, como exemplo, a revalidação de uma licença de uso de solo da estrutura de galpões e pátio que foi construída numa área limite ao Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia).

Em reposta à existência de embargo que colocaria dúvida na regularidade da obra, o grupo disse que está respaldado por decisão liminar que impede a Prefeitura de atuar para barrar o início da operação da empresa.

“Hoje não existe qualquer óbice [impedimento] jurídico ou administrativo que nos impeça passar a operar. A não ser a questão de licenças municipais que são de praxe”, disse Carlos Henrich Martins, representante jurídico da Aurora.

Representantes do Grupo Aurora em coletiva de imprensa (Foto: Paulo Roberto Belém/Portal 6)

Questionada sobre a demora na construção da estrutura, a sócia do grupo, Paola Di Gregorio, afirmou que entraves documentais de uma primeira área e a busca por uma secundária ocasionaram a celebração de aditivos, a exemplo do último que fala da prorrogação de oito meses, para viabilizar o início da operação da empresa.

“A gente chegou a pedir terrenos para a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), mas por conta de metragens inferiores que não atendiam o edital, tivemos de buscar essa particular”, explicou.

Enquanto a Aurora acredita que inicia a operação ainda em novembro, o diretor de operações da Porto Seco Centro-Oeste, Everaldo Fiatkoski, diz que espera a decisão da Justiça para considerar permanecer com a operação do Porto Seco de Anápolis.

“A Aurora se ampara numa liminar que pode cair a qualquer momento”, destacou, mencionando que a Porto Seco Centro-Oeste continua operando na cidade enquanto o impasse não é resolvido. Fiatkoski também ressaltou os investimentos feitos pela empresa. “Só neste ano, fizemos um investimento de R$ 12 milhões para atender à instrução normativa da Receita Federal”, comentou.

O diretor acrescentou que, mesmo com uma possível mudança na operação em favor da Aurora, a Porto Seco Centro-Oeste não deixará de existir, ao contrário do que, segundo ele, “tentam vender”. Ele concluiu. “A área alfandegada representa 20% das nossas operações, mas consideramos que vale a pena continuar prestando o serviço”.

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