Família de criança pede ajuda após não conseguir realizar exames urgentes em Anápolis
Pequeno Luís Miguel tem sofrido com crises convulsivas, mas não consegue atendimento na rede pública de saúde
A família do pequeno Luís Miguel, de 07 anos, deu início a uma campanha para conseguir pagar dois exames essenciais para a criança.
Ao Portal 6, a mãe dele, Karina Santos, explicou que o garotinho tem sofrido com crises convulsivas e de ausência (uma forma de crise epilética caracterizada pela perda temporária da consciência) desde o início do ano.
Dessa forma, no final de abril, a mulher levou o filho para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Anápolis, onde foi informada que o menino deveria fazer uma ressonância magnética e um eletroencefalograma com mapeamento cerebral.
Além disso, ela ainda precisaria marcar uma consulta com neurologista, para entender o que poderia estar ocasionando esse problema.
Contudo, pela rede de saúde pública em Anápolis, Luís Miguel ainda se encontra na fila de espera, sem conseguir o especialista que precisa.
Cansada de esperar e precisando dos exames com urgência, Karina começou uma vaquinha para arrecadar fundos e conseguir R$ 1,1 mil para pagar os dois procedimentos na rede particular.
Situação delicada
Além do estado de saúde delicado de Luís Miguel, a mulher informou que tem outros dois filhos – de um ano e um de 02 meses – e todos vivem na casa da avó das crianças, no Residencial Copacabana.
Contudo, a renda da família vem toda do marido de Karina, que trabalha em uma rede de supermercado varejista da região.
Sendo assim, o dinheiro acaba não sobrando ao final das contas e juntar os R$ 1,1 mil para os exames se torna inviável.
Diante disso, e correndo contra o relógio, a mulher disponibilizou a chave Pix: 052.339.161-77 (Banco Neon), para receber doações e conseguir pagar os procedimentos para o filho.
Posicionamento
Em nota ao Portal 6, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou que Luís Miguel ainda está na fila de espera da regulação, com uma solicitação para consulta em neuropediatria e uma para o eletroencefalograma quantitativo com mapeamento. Além disso, também destacou que “ambos são de alta complexidade e são realizados via Estado”.