Procurador-Geral de Anápolis está entre os investigados no golpe do Césio-137

Carlos Alberto Fonseca é suspeito de participar de golpe que pode ter dado prejuízo de R$ 20 milhões aos cofres públicos

Pedro Hara Pedro Hara -
Carlos Alberto Fonseca, Procurador-Geral do Município de Anápolis. (Foto: Reprodução)
Carlos Alberto Fonseca, Procurador-Geral do Município de Anápolis. (Foto: Reprodução)

Procurador-Geral de Anápolis, Carlos Alberto Fonseca está entre os investigados pela Polícia Civil (PC) por integrar uma quadrilha que aplicava o golpe do Césio-137.

Segundo reportagem da TV Anhanguera, os suspeitos utilizavam laudos fraudulentos para dar entrada em processos e obter benefícios destinados aos atingidos pelo acidente radiológico.

De acordo com a Procuradoria-Geral do Estado, o prejuízo aos cofres públicos pode ter sido superior a R$ 20 milhões.

À Rápidas, Carlos Alberto Fonseca explicou que, enquanto tenente da Polícia Militar (PM), trabalhou no depósito onde ficaram os rejeitos do acidente radioativo, sem utilizar nenhum tipo de proteção especial.

Dessa forma, o contato com o material provocou o surgimento de hemangiomas, que são tumores benignos formados por uma proliferação anormal de vasos sanguíneos, e ele precisou realizar procedimentos cirúrgicos em diversas ocasiões.

Sobre o envolvimento com as advogadas investigadas pela PC, Carlos Alberto informou que não tem nenhuma ligação com as profissionais e que também “se sente lesado pela advocacia predatória realizada, caso comprovada a falsidade”.

À coluna, a Prefeitura de Anápolis informou que “aguarda a apuração dos fatos por parte das autoridades competentes”, pois os atos investigados não dizem respeito ao período em que ele ocupa a função de Procurador-Geral.

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