Nem gasolina, nem aluguel: além da carne, veja o que mais contribuiu para prévia da inflação em Goiânia
Capital goiana ainda ficou acima da média nacional no panorama de inflação geral, com 0,80%, enquanto o país chegou apenas a 0,62%
O levantamento, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para verificar a prévia da inflação de novembro apontou quais foram os produtos e serviços que tiveram maior acréscimo em Goiânia. Segundo a pesquisa, não foi nem a gasolina e nem o aluguel que mais pesaram no bolso, e sim nas carnes, bebidas e no custo da energia elétrica.
A proteína e as bebidas representam o segundo maior gasto na cesta de compras de famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos, e tiveram uma alta de 2,49%. No caso das carnes, a alta chegou aos 8,17%, com destaque para o contrafilé, que ainda foi além e chegou aos 8,34%.
No setor habitacional, a alta foi de apenas 1,48%, puxada em partes pelo custo da energia elétrica residencial, que subiu 5,72%. Em contrapartida, o preço do botijão de gás caiu 2,24%, assim como alguns outros produtos.
A gasolina e do etanol tiveram, respectivamente, 2,37% e 3,84% de queda. Essas reduções contribuíram para aliviar a alta no âmbito geral, balanceando outros setores.
A capital goiana ainda ficou acima da média nacional no panorama de inflação geral, com 0,80%, enquanto o país chegou apenas a 0,62%.
Comparada a outras capitais, Goiânia ficou entre as maiores variações inflacionárias prévias em novembro, atrás apenas de Recife, que liderou com 0,94%, Belém, com 0,88%, Brasília, com 0,86% e Rio de Janeiro, na quarta colocação, com 0,82%.