Rogério Cruz deixa Prefeitura de Goiânia pela porta dos fundos e terá que se reinventar politicamente
Prefeito possui pouco capital político e fracassou nas tentativas de eleger parentes para Legislativo Municipal e Estadual
Derrotado em outubro ao tentar se reeleger como prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (SD) tem se mantido distante dos holofotes desde o resultado da eleição.
As poucas aparições públicas do chefe do Executivo Municipal nos últimos dois meses ocorreram, em sua maioria, após operações da Polícia Civil (PC) que resultaram na prisão de integrantes de sua gestão, como o ex-secretário de Saúde, Wilson Pollara.
Ele também esteve presente na cerimônia de diplomação do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores eleitos na capital.
Analistas ouvidos pela Rápidas ponderam que, embora faltem pouco mais de 24 horas para o término oficial do mandato, a capital vive, há pelo menos 60 dias, a sensação de estar sem comando oficial.
Rogério agora precisará buscar um novo caminho para se manter na vida pública. Com pouco ou nenhum capital político, ele fracassou nas duas tentativas de eleger familiares para cargos públicos.
Em 2022, a primeira-dama, Thelma Cruz, disputou uma cadeira na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), mas não foi eleita. No pleito deste ano, foi a vez de Elon Cruz (SD), filho do prefeito, que perdeu a eleição para vereador em Senador Canedo.
Rogério também não integra a lista de prefeitos cotados para receber cargos na gestão de Ronaldo Caiado (UB), apesar de o Solidariedade, partido ao qual é filiado, compor a base do governador.
Não será surpresa se o ainda chefe do Executivo Municipal decidir retornar à vida religiosa. Antes de ingressar na política, ele era pastor da Igreja Universal do Reino de Deus.