Mãe que trancou os filhos em casa para comemorar o Ano Novo é solta

Suspeita passou por audiência de custódia após deixar os pequenos sozinhos, sujos e com fome

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Mãe que trancou os filhos em casa para comemorar o Ano Novo é solta
Mulher foi presa em flagrante. (Foto: Reprodução)

A Justiça de Goiânia deliberou a soltura, nesta quinta-feira (02), de uma mulher que havia sido presa, suspeita de deixar os dois filhos pequenos trancados em casa, no Setor São Carlos, região Noroeste da capital, para que ela pudesse comemorar o Réveillon.

Ela foi detida somente no dia seguinte à virada de ano, por volta das 17h, quando chegou à residência e encontrou os dois filhos, uma menina de 04 anos e um garotinho de 07 anos, sujos e sem comida.

A Polícia Militar (PM) tomou conhecimento do caso devido a denúncias de vizinhos, que relataram que as crianças foram até a grade do portão e pediram comida, momento em que as autoridades foram acionadas.

Ao chegar ao local, a guarnição precisou arrombar a porta para conseguir adentrar à casa, se deparando com os menores em um ambiente sujo, com várias vasilhas sujas na cozinha e roupas jogadas pelo chão.

Não o bastante, os pequenos também dividiam o ambiente com galinhas, e as roupas deles estavam bastante sujas, em estado impróprio para uso, conforme apontou a PM. A garotinha também apresentava ferimentos na cabeça, se coçando bastante.

Assim, foi solicitado o apoio do Conselho Tutelar, que se dirigiu ao endereço. A mulher, no entanto, acabou chegando à residência quando os conselheiros já estavam lá, sendo confrontada em flagrante.

Quando questionada sobre o porquê de ter deixado os filhos sozinhos, a suspeita afirmou que, na verdade, tinha pedido para uma amiga cuidar das crianças. Contudo, ela não soube dizer quem era essa colega e tampouco o telefone dela.

Diante disso, a mulher foi presa em flagrante, sendo autuada pelo 13° Batalhão pelo crime de abandono de incapaz.

No entanto, já nesta quinta-feira (02), depois de uma audiência de custódia, a juíza responsável pelo caso decidiu por soltar a suspeita. Na decisão, a magistrada argumentou que, por ser ré primária e ter residência fixa, não oferecia risco para a sociedade.

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