Placa em veículo de motorista de aplicativo em Goiânia chama atenção de passageiros

Não se trata da ideia já difundida de colocar um mini-mercado dentro do veículo - neste caso, o condutor resolveu lucrar com outra coisa

Samuel Leão Samuel Leão -
Placa em veículo de motorista de aplicativo em Goiânia chama atenção de passageiros
Placa foi colocada em carro de aplicativo, em Goiânia. (Foto: Reprodução)

Ao realizar uma corrida por aplicativo, passageiros podem se deparar com vários pedidos, como “não bata a porta”, “use o cinto de segurança” e outros. Entretanto, um motorista de Goiânia decidiu inovar e aproveitar para empreender durante as corridas, realizando um anúncio diferente em uma placa.

Também não se trata da ideia já difundida de colocar um mini-mercado dentro do veículo – neste caso, o condutor resolveu lucrar com a escolha musical durante as viagens, uma variável que não possui regulação pelo aplicativo.

Assim, atrás do banco do passageiro, ele pendurou uma plaquinha com os seguintes dizeres: “escolha suas músicas a viagem toda por apenas R$ 2 no Pix”.

A ideia chamou a atenção dos passageiros, cuja maioria nunca tinha se deparado com tal possibilidade. Circulando pela capital goiana, o motorista está disposto a sair do tradicional sertanejo e curtir outros estilos, como o rock, o gospel, o pop e o rap – desde que seja pelo preço certo.

A medida, que pode ser vista por alguns como um “trunfo” e uma boa ideia, por outros pode ser considerada uma forma de lucrar com o desconforto dos passageiros. Isso porque, tradicionalmente, o cliente teria o direito a pedir para desligar, aumentar ou abaixar o som.

Escolher qual música ouvir, de maneira específica, seria um “plus”, que possibilitaria uma melhor nota para o condutor que demonstrasse tal solicitude. Alguns podem até pagar o valor pedido neste caso, mas, caso o motorista se negue a atender o pedido, terá que arcar com possíveis notas baixas na plataforma.

Entretanto, como o valor pode ser considerado quase irrisório para muitas pessoas, é possível que o condutor esteja realmente lucrando com as “pedidas”, o que também pode abrir espaço para um diálogo amigável com os passageiros e “quebrar o gelo” inicial das viagens.

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