UFG desenvolve programa com inteligência artificial para simular aromas

Iniciativa pioneira busca oferecer um projeto imersivo que pode inovar, até mesmo, tratamentos médicos

Natália Sezil Natália Sezil -
UFG desenvolve programa com inteligência artificial para simular aromas
O Ceia faz parte do Instituto de Informática da UFG. (Foto: Divulgação)

Um novo projeto que está em fase de desenvolvimento pela Universidade Federal de Goiás (UFG) promete inovar a interação humana com tecnologias sensoriais ao propor a integração de aromas em ambientes virtuais e de realidade aumentada.

Trata-se do projeto SOFIA (sigla em inglês para Estrutura Sensorial Olfativa de IA Imersiva), liderado pela professora Carolina Horta Andrade, da Faculdade de Farmácia, em colaboração com o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia), do Instituto de Informática da UFG.

A proposta é que estímulos olfativos sejam integrados a diversos ambientes de realidade virtual, com o objetivo de oferecer uma experiência imersiva e contribuir para áreas como saúde e entretenimento.

Para isso, o projeto desenvolve modelos de inteligência artificial com base em padrões químicos e perceptuais, mapeando as relações existentes entre compostos químicos e percepção olfativa, e buscando explorar a interação que causa a resposta humana.

Com isso, essa tecnologia poderia, por exemplo, ser integrada a óculos de realidade virtual e contribuir para tratamentos médicos. Carolina destacou esse uso ao Jornal UFG: “Na área da saúde, o cheiro pode ser integrado em tratamentos para doenças neurodegenerativas, psiquiátricas e psicológicas, criando uma experiência mais realista e emocional”.

A iniciativa é realizada no Centro de Competência em Tecnologias Imersivas (AKCIT) da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

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