Artistas e amigos lamentam falecimento precoce de DJ goiano: “pilar da resistência local”
Lipy Bitch, de 31 anos, ficou conhecido por participações em casas noturnas de Goiânia

Filippi Victor, de 31 anos, conhecido como Lipy Bitch, faleceu na noite desta terça-feira (18). Ele era DJ e atuava em algumas das principais boates de Goiânia, marcando o público LGBTQIAPN+ por participações em casas noturnas como Roxy, Pulsar e Avalon.
O óbito foi confirmado pelo próprio perfil do artista – que estava internado, supostamente por problemas respiratórios.
Nas redes sociais, diversas pessoas se reuniram para lamentar a perda precoce de Lipy, que realizou um sonho ao lançar o primeiro álbum de estúdio há pouquíssimo tempo, no dia 17 de janeiro.
O vereador Fabrício Rosa (PT) foi uma das pessoas que se despediram do DJ, prestando condolências: “Fará muita falta para a cidade. Era muito querido e animava nossas noites. Nossos mais profundos sentimentos”, declarou.
A cantora, apresentadora e drag queen Grag Queen também comentou na postagem sobre o falecimento, destacando um termo utilizado pelo público LGBTQIAPN+: “rest in power [Descanse em Poder, em português] nosso eterno divo inesquecível”.
O DJ Blenu, outro nome da cena musical em Goiânia, também se despediu do amigo: “A gente perde muito sem você aqui agora. Obrigado por todas as oportunidades, trocas e por tudo o que você fez em Goiânia.”
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A Associação Atlética Acadêmica Unidos do Vale, da Universidade Federal de Goiás (UFG), também lamentou o falecimento por meio de um comunicado oficial.
“Lipy Bitch deixa um legado imensurável para o cenário cultural de Goiânia. Lipy foi um verdadeiro ícone e pilar de resistência e criatividade para a cultura local, sempre abrindo caminhos e ampliando espaços para artistas, especialmente aqueles da comunidade LGBTQIA+. Seu talento e autenticidade inspiraram inúmeras pessoas e ajudaram a construir uma cena mais inclusiva, vibrante e acolhedora”, comentou a atlética.