Renomado: quem é o professor de Anápolis preso por armazenar pornografia infantojuvenil
Profissional, conhecido por emocionar o público com partituras musicais, é alvo de operação da PF
Thiago Alonso -
Ovacionado e aplaudido de pé. Assim, as apresentações comandadas pelo maestro Andreyw Batista são recebidas pelo público, que vê no homem, um exemplo de pessoa e profissional a se seguir.
No entanto, além do talento nos palcos, o professor de música tem figurado nos noticiários com outro assunto nada aplausível: uma polêmica que envolve armazenamento e pornografia infantojuvenil.
O regente, que já comandou espetáculos importantes em Goiás, foi preso na manhã desta quarta-feira (19), durante uma operação da Polícia Federal (PF).
Durante a ação, policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão de equipamentos de informática, celulares e mídias, onde ele estaria armazenando as imagens ilícitas.
O ritmo das investigações apontou que, além de manter a posse dos arquivos, o maestro também os compartilhava pela internet.
Imagem mostra maestro Andreyw Batista. (Foto: Reprodução)
Formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) no curso de Educação Artística, Andreyw Antônio Batista se destacou por estudos em Regência Orquestral com outros grandes nomes da maestria, como Emilio de César, Ailton Escobar, Dante Anzollini e Roberto Duarte.
Além disso, ele também já participou de projetos musicais de regência internacional, passando por grandes polos do ramo, como Paris e Londres.
O maestro ficou bastante conhecido por comandar grandes espetáculos, sendo regente da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás — onde teve contato com menores de idade — e da Orquestra Projeto Criar e Tocar, de Anápolis.
Durante as apresentações, o artista, famoso por emocionar o público, se destacou por criar partituras especiais, mesclando o mais tradicional da música clássica a ritmos inusitados, como MPB, pop e até heavy metal — estas, que inspiraram projetos de pesquisa Brasil afora.
Além disso, Andreyw Batista também atua ativamente na Equipe de Capelania da Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA).
O Portal 6 entrou em contato com a Prefeitura de Anápolis, Secretaria de Estado de Cultura de Goiás e a UniEVANGÉLICA, mas ainda não obteve retorno.
A defesa de Andreyw Batista não foi localizada.
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