Goiás-Bolívia: PF investiga esquema de tráfico internacional de drogas que envolvia alunos de Medicina

Investigações ainda estão em andamento no entanto, já foi possível identificar os status quo da organização criminosa

Paulino Henjengo Paulino Henjengo -
Carro da Polícia Federal PF
Carro da Polícia Federal. (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (15) a Operação Sinal Sujo, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso responsável por um esquema de tráfico internacional de drogas.

A ação ocorreu simultaneamente nas cidades de Manaus (AM), Itamaraju (BA), Campo Grande e Corumbá (MS), Volta Redonda (RJ), Rolim de Moura e Espigão d’Oeste (RO). No total, os agentes cumpriram 10 mandados de busca e apreensão.

Um dos pontos que mais chamaram a atenção dos investigadores foi a participação de estudantes brasileiros do curso de Medicina que residem e estudam na Bolívia.

Alguns deles tiveram atuação direta no esquema, sendo responsáveis por realizar pagamentos e organizar parte da logística do envio da droga. Ou seja, eles atuavam como intermediários financeiros da organização.

Segundo a PF, as investigações ainda estão em andamento. No entanto, já foi possível identificar que o grupo enviava cocaína da região de fronteira entre o Brasil e a Bolívia para Goiás.

Em seguida, o entorpecente era remetido ao exterior, de forma camuflada dentro de osciloscópios — equipamentos geralmente utilizados em laboratórios de engenharia e eletrônica.

Até o momento, os federais já identificaram cinco cargas enviadas para fora do país, com destino a Portugal, Espanha e Inglaterra. Em uma das apreensões realizada em cooperação com autoridades da Alemanha, três dessas mercadorias foram interceptadas ainda em trânsito para os destinos finais.

A PF segue aprofundando as investigações para identificar todos os envolvidos e desarticular completamente a organização criminosa.

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