PCGO deflagra operação contra agiotas que movimentavam até R$ 2,5 milhões por mês

Em um dos registros, a movimentação em um único dia ultrapassou R$ 180 mil

Davi Galvão Davi Galvão -
Operação resultou em quatro prisões temporárias e oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Porto Alegre (RS) (Foto: Divulgação)
Operação resultou em quatro prisões temporárias e oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Porto Alegre (RS) (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta terça-feira (13) a Operação Pix Agiota, investigação que revelou um esquema milionário de empréstimos irregulares por meio de maquininhas de cartão.

A ação resultou em quatro prisões temporárias e oito mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia e Porto Alegre (RS).

O esquema consistia na compra de maquininhas que eram entregues a terceiros, responsáveis por realizar empréstimos no crédito com taxas abusivas, o que, na prática, configura-se como agiotagem. Embora recorrente, vale destacar que tal ação é considerada crime contra a economia popular.

Segundo a investigação, que se estendeu por um ano, o grupo utilizava empresas fictícias registradas em nome de laranjas, com endereços forjados, todas ligadas ao ramo de cursos preparatórios.

Essas empresas eram mantidas ativas por poucos meses, apenas para movimentar grandes quantias — cada uma chegava a operar cerca de R$ 2,5 milhões por mês. Em um dos registros, a movimentação em um único dia ultrapassou R$ 180 mil.

As investigações seguem com o depoimento dos suspeitos e a análise do material apreendido. Os envolvidos devem responder por crimes como associação criminosa, falsificação de documentos, usura e lavagem de dinheiro.

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