Em Goiânia, economista Ricardo Amorim faz análise favorável para o agro goiano
Justificativa se deve a atual configuração da geopolítica global que tem ajudado a economia brasileira


Considerado um dos principais propulsores da economia goiana, o setor do agronegócio poderá ser favorecido e se consolidar ainda mais nos próximos anos. A análise foi feita pelo economista e jornalista Ricardo Amorim durante uma palestra realizada em Goiânia.
A explicação se deve pela atual configuração da geopolítica global que tem ajudado a economia brasileira, que se mantém aquecida e acelerada, mesmo frente a alta das taxas de juros.
“Para este ano, a safra aqui no estado será 8% maior, e a pecuária também irá crescer. Então se no ano passado tivemos uma queda de safra e uma queda de preços internacionais, neste ano vai ser justamente ao contrário. Haverá alta de safra e alta de preços, justamente em função dessas atuais configurações da economia global”, destacou.
De acordo com ele, a guerra tarifária travada pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, contra várias nações, especialmente a China, são um dos motivos que justificam o cenário favorável.
“Se a China não irá comprar soja, milho e carne dos Estados Unidos, qual é o outro grande produtor de alimentos no mundo para quem eles e outros países irão olhar? Brasil. Essa guerra tarifária também joga o mercado europeu no nosso colo, mesmo com a resistência protecionista da França”, apontou o economista.
Para o profissional, as medidas favorecem um possível acordo comercial entre Brasil e União Européia, o que seria uma grande oportunidade para o agronegócio, principalmente no Centro-Oeste.
“No agro o que mais você precisa para plantar mais? Terra. E 40% das terras disponíveis para plantio do mudo estão no Brasil, sendo que por aqui a maioria desse percentual está no Centro-Oeste, onde está também Goiás”, afirmou
Siga o Portal 6 no Instagram: @portal6noticias e fique por dentro das últimas notícias de Goiás!