Ao revirar papéis antigos, homem descobre bilhete vencedor da loteria que valia mais de R$ 24 milhões

Sua virada de vida pode estar dobradinha no bolso de uma calça jeans guardada desde o Ano Novo

Anna Júlia Steckelberg Anna Júlia Steckelberg -
bilhete da loteria
(Foto: Reprodução/ Agência Brasil)

Sabe aquela mania que muita gente tem de comprar bilhete de loteria e deixar jogado na gaveta, no porta-luvas ou entre contas vencidas e panfletos de pizza? Pois é… Pode parecer só bagunça ou desleixo, mas, em casos raros – muito raros mesmo – isso pode valer milhões. Literalmente.

A história inacreditável, mas real, de Jimmie Smith, um aposentado de 68 anos dos Estados Unidos, é quase um roteiro de filme. Durante anos, ele acumulou bilhetes sem nunca conferir os resultados. Um dia, já quase um ano depois de ter feito uma aposta, ele viu na TV que havia um prêmio milionário não reclamado – e resolveu revirar sua papelada. E adivinha? Ele tinha o bilhete premiado: 24 milhões de dólares da Loteria de Nova York.

Sim, vinte e quatro milhões. E só algumas horas antes de perder tudo.

Ao revirar papéis antigos, homem descobre bilhete vencedor da loteria que valia mais de R$ 24 milhões

O prazo de resgate por lá pode chegar a um ano – bem mais generoso que em outros países. Na Espanha, por exemplo, o ganhador tem míseros três meses. No Brasil, o prazo também é apertado: 90 dias corridos. E, se ninguém aparecer, o dinheiro vai direto para o FIES, o Fundo de Financiamento Estudantil. Ou seja, quem não confere o bilhete acaba doando sem querer (e sem saber) uma bolada.

Como evitar que a sorte bata à sua porta e você nem escute?

Aqui vão umas dicas espertas:

  • Assine o verso do bilhete assim que comprar (isso pode proteger seu direito de resgate).
  • Guarde em local seguro e acessível – nada de jogar no bolso da calça suja.
  • Use apps oficiais das loterias pra acompanhar os sorteios.
  • Coloque lembretes no celular sobre os prazos de validade.

Smith, depois de tudo, escolheu receber o prêmio aos poucos, ao longo de 26 anos. Discreto, preferiu uma vida longe de ostentação. Afinal, não é porque você ganhou na loteria que precisa comprar uma ilha com dinossauros.

Moral da história? Sorte ajuda. Mas atenção faz a diferença.

Então, antes de sair de casa hoje, dá uma olhada naquele bilhete esquecido. Sua virada de vida pode estar dobradinha no bolso de uma calça jeans guardada desde o Réveillon.

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