Conheça professora da UFG que, movida por perguntas sobre piano, concorre a prêmio na Bienal do Livro
Dúvidas dos sobrinhos-netos e vontade de levar música adiante foram essenciais para o título de Gyovana Carneiro


Paixão pelo piano, perguntas dos sobrinhos-netos e a vontade de levar música para as pessoas. Foram esses os fatores essenciais que motivaram uma professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) a concorrer a um prêmio na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.
Gyovana Carneiro conquistou a indicação à melhor capa do evento com o primeiro título dela: “O Piano Encantado de Cristofori” – onde conta, para o público infantil, a história do criador do instrumento muito conhecido.
O que a docente da Escola de Música e Artes Cênicas (Emac/UFG) espera agora, animada, é que a primeira participação na Bienal seja movimentada.
Além de ser finalista na premiação, Carneiro ainda compõe uma sessão especial de contação de histórias, integrando a programação oficial do evento.
O destaque estético que chamou a atenção é resultado de uma parceria. Para produzir algo que combinasse bem com o livro que conta sobre Bartolomeo Cristofori, a professora precisou se juntar com o ilustrador Samuel Florentino, da editora Byler Books.
Carneiro considera que a parceria foi bem-sucedida. “Ele conseguiu fazer uma coisa lúdica, mas que tinha tudo a ver com a época. Foi muito bom… [Samuel] conseguiu dar essa cara lúdica para o que era real”, explicou ao Jornal UFG.
Perguntas sobre o piano foram essenciais
Com trajetória marcada pela atuação no ensino e na formação de plateias musicais, a professora considera que a literatura infantil é mais uma maneira de levar a música para novos públicos.
O livro, em si, é fruto do contato afetivo da autora com os sobrinhos-netos. “Eu escrevo para adultos. De uns cinco anos para cá, eu tive um monte de sobrinho-neto, várias crianças”, relata.
E continua: “contava histórias, e elas sempre me perguntavam do piano. Aí eu falei: quem sabe eu escreva uma história infantil?”.
“Se a gente tem bons leitores adultos, eles começaram quando eram crianças. A narrativa e a imagem têm que estar casadas, isso é muito importante”, aponta a docente.
Animada com a repercussão, Carneiro tem a melhor expectativa possível para a Bienal e já planeja escrever novos livros infantis.
A ideia é continuar unindo música e literatura, além de abordar a valorização das mulheres no contexto musical.
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