Placa de entregador do iFood chama atenção com recado direto a todos que moram em apartamento

Flagrante foi feito em Goiânia e vem dando o que falar nas redes sociais

Thiago Alonso Thiago Alonso -
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(Foto: Reprodução)

Subir ou não em apartamentos é um assunto amplamente debatido entre clientes e entregadores, enquanto alguns defendem que é direito do cliente, que está pagando, ter a comida na porta de casa, outros argumentam que isso não é uma obrigação do trabalhador.

Afinal, os debates existem e estão aí, mas, afinal, na opinião de quem está inserido nisso, o trabalhador por aplicativo deve ou não entregar o pedido no apartamento do comprador?

Com essa polêmica nas mãos — ou melhor, nas costas —, um entregador de Goiânia decidiu colocar um fim neste mistério de uma vez por todas.

Com uma placa instalada na mochila de entrega, o motociclista foi visto andando nas ruas da cidade, chamando atenção pelo recado.

“O entregador não precisa subir até o seu ap. É sobre isso e tá tudo bem”, diz a placa, colocando nas costas da mochila.

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(Foto: Reprodução)

Afinal, o entregador é obrigado a subir até o apartamento?

Apesar da expectativa de muitos consumidores, entregadores de aplicativo como os do iFood não são obrigados a subir até o apartamento para entregar pedidos.

As plataformas geralmente deixam essa decisão a critério do entregador, levando em conta fatores como segurança, tempo de entrega e estrutura do local. Ou seja, se o condomínio não oferece facilidade de acesso ou se o prédio não possui elevador, é comum que o entregador solicite ao cliente que desça até a portaria.

Muitos profissionais relatam situações em que precisaram subir vários lances de escada, enfrentar riscos em locais desconhecidos ou lidar com a falta de sinalização.

Por isso, boa parte deles adota como padrão deixar o pedido na portaria ou solicitar que o cliente venha buscar, principalmente quando não há acordo prévio ou instruções claras no aplicativo. Essa prática tem gerado debates nas redes sociais e reforça a necessidade de empatia entre as partes.

No fim das contas, não existe uma regra única, mas sim uma orientação de bom senso. Se o prédio oferece estrutura segura e o entregador se sente confortável, a entrega na porta pode acontecer.

Caso contrário, o ideal é que o cliente compreenda que o serviço está sendo prestado até o local acessível mais próximo, e que o conforto não pode vir à custa do esforço excessivo ou risco para o trabalhador.

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