Número de filhos por mulher atinge índice mais baixo da história em Goiás

Informação foi divulgada em mais um recorte do Censo Demográfico de 2022, do IBGE

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) nesta sexta-feira (27), revela o cenário de que em Goiás, as mulheres têm tido cada vez menos filhos, atingindo o índice mais baixo da história.

A constatação veio pelas respostas do Censo Demográfico de 2022, no qual foi apurado que a Taxa de Fecundidade Total (TFT) em Goiás é de 1,57 filho por mulher, índice similar ao apresentado pelo Brasil (1,55).

Queda previsível

Avaliando o histórico das décadas em que a taxa é aferida e se seguisse a mesma tendência, a queda era esperada. Isso porque, ao longo das últimas edições da pesquisa demográfica, o índice foi decrescendo uma a uma.

Considerando esses levantamentos, as taxas de fecundidade foram registradas em 6,7 filhos em 1970; 4,7 (1980); 2,6 (1991); 2,2 (2000) e de 1,7 filhos no Censo Demográfico de 2010, primeiro registro disponibilizado em sistema.

Brasil

Com o estado de Roraima apontando 2,19 filhos por mulher e o Amazonas registrando 2,08, estas foram as únicas unidades da federação cuja taxa superou dois filhos por mulher. Por outro lado, os menores valores foram obtidos por Rio de Janeiro (1,35) e Distrito Federal (1,38).

Segundo o instituto, com exceção do Norte, todas as regiões e o país diminuíram o ritmo de decréscimo das taxas. A maior redução foi do Sul, cujo índice havia caído 20,5% entre 2000 e 2010 e, neste último levantamento, teve uma queda de apenas 15,7% na comparação com 2010.

O Centro-Oeste, pela primeira vez, ultrapassou o indicador do Nordeste (1,60) e se tornou a segunda região com maior fecundidade. O Sudeste, por sua vez, teve seu índice superado pelo Sul em 1970 e, desde então, permanece com a menor fecundidade do país (1,41).

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