Paraenses apontam o que mais amam e odeiam em Goiás

Ao Portal 6, moradores revelam motivo de terem se mudado para capital e pontos positivo e negativos

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Aparecida de Goiânia
Vista aérea de Aparecida de Goiânia. (Foto: Reprodução/Prefeitura de Aparecida de Goiânia)

Atraídos por uma melhor qualidade de vida e oportunidades no mercado de trabalho, paraenses de diversas regiões do estado vislumbram, em Goiás, a chance de recomeçar ou mudar de rota.

Dados do Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a maior parte dos nascidos no Pará que migraram para outras regiões do país escolheu estados das regiões Sul e Centro-Oeste. Goiás, por exemplo, recebeu 35.382 pessoas vindas do ente federativo.

Ao Portal 6, o operador de caixa e paraense Pedro Henrique afirma que se mudou para Goiânia em 1993, junto com os pais, que buscavam uma melhor qualidade de vida.

Natural de Santarém, ele, por sua vez, aponta uma série de falhas na cidade e destaca apenas uma característica positiva: a grande variedade de shoppings.

Em relação aos aspectos negativos, o paraense não se limitou e elencou itens que vão desde a segurança no trânsito até a iluminação em pontos públicos.

Zoológico e Mutirama abandonados, iluminação e segurança em alguns pontos da cidade são ruins, sem educação no trânsito, o transporte público é um pouco ruim, vários ônibus estão sucateados… Teve uma pequena mudança, mas precisa melhorar mais”, destacou.

A assistente financeira Alice Muniz, também oriunda do Pará, segue uma linha contrária e não economiza nos elogios à cidade goiana. Moradora da capital há 5 anos, ela salienta que decidiu mudar para a cidade em busca de um recomeço de vida.

Mesmo recente, ela afirma que Goiás oferece uma série de benefícios, principalmente para quem está procurando melhores oportunidades no campo profissional.

“Há um custo-benefício na área da saúde e muito mais profissionais nessa área. Além do sertanejo, a culinária daqui também é uma maravilha”, destaca.

Questionada, Alice aponta apenas um ponto negativo: a distância entre um ponto e outro.

“Pela cidade ser grande, tanto Goiânia quanto Aparecida, praticamente todo lugar se torna longe, e alguns deles perigosos. Mas qual é o lugar que não é hoje em dia?”, finaliza.

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