Jovem em Aparecida de Goiânia receberá indenização após atitude revoltante de ex-patrão
Decisão foi definida em segunda instância, após tribunal considerar novas provas


O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-GO) condenou o dono de uma pamonharia de Aparecida de Goiânia a indenizar uma ex-funcionária que era assediada no trabalho.
Segundo a jovem, de 25 anos, o empregador a assediava desde o primeiro dia, mas começou a praticar o ato com mais intensidade conforme o tempo passou.
Dentre as situações vividas pela trabalhadora estavam comentários inapropriados, apelidos constrangedores, gestos obscenos no ambiente de trabalho e tentativa de contato físico.
Além disso, ele também enviava mensagens com teor sexual explícito, as quais foram utilizadas no processo e que fizeram o tribunal reformar a sentença anterior.
Nas mensagens e áudios anexados, foi possível confirmar que o patrão assediava, com veemência, a jovem, mesmo ela própria sempre negando as investidas.
O homem, por sua vez, afirmou que ela teria “dado brechas”, o total oposto da funcionária, que relatou sempre se esquivar, nunca incentivando o comportamento.
A vítima, no entanto, sustentou que o patrão se aproveitava da posição de poder e da vulnerabilidade financeira da trabalhadora para, mesmo assim, tentar algo.
Ao perceber que não teria o que queria, o homem acabou por demiti-la, momento em que a jovem entrou com a ação na Justiça. Durante a audiência, ele ainda pediu desculpas a ela, o que corroborou como uma confissão.
Por fim, foi definida uma indenização de R$ 7,5 mil por danos morais, além do pagamento de todas verbas e multas da demissão por parte do dono da pamonharia de Aparecida de Goiânia.
A decisão foi tomada em segunda instância, reformando a sentença anterior, que havia definido um valor de R$ 2 mil. A condenação final foi definida de forma unânime pela 1ª Turma do TRT-GO.
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