Exigências de prostíbulo em Goiânia chamam atenção após prisão de empresário

Ele, que é do Pará e estava de passagem pela capital, não tinha dinheiro para pagar e ofereceu outra forma de pagamento

Da Redação Da Redação -
Exigências de prostíbulo em Goiânia chamam atenção após prisão de empresário
Comanda mostra exigências da casa de entretenimento adulto, como a recusa de cheque e determinadas bandeiras de cartão de crédito. (Foto: Reprodução/ Portal 6)

A recusa categórica de um prostíbulo em aceitar um celular como garantia de pagamento gerou um conflito que terminou com a autuação de um empresário de 33 anos, natural do Pará, por estelionato na madrugada no último final de semana em Goiânia.

O homem, que estava de passagem pela capital de Goiás e havia acumulado uma conta de R$ 776,60 em bebidas, tentou negociar uma forma alternativa de quitar o débito em um estabelecimento que possui políticas restritivas de pagamento.

O empresário estava hospedado em um hotel no Setor Norte Ferroviário, região próxima à rodoviária da capital, indicando que se tratava de alguém em trânsito pela cidade.

Durante a madrugada, frequentou o estabelecimento na Avenida Anhanguera, no Setor Santos Dumont, onde consumiu bebidas até acumular o valor considerável, sem conhecer previamente as limitações de pagamento do local.

Conforme informações da comanda de consumo, o prostíbulo não aceita cheques nem cartões de crédito e débito das bandeiras Visa e Rede Card, restringindo significativamente as opções de pagamento dos clientes.

Essa política rigorosa se mostrou um obstáculo para o empresário, que se encontrava sem dinheiro em espécie suficiente para quitar a conta.

Quando chegou o momento de deixar o local, o cliente se deparou com a inflexibilidade da casa noturna quanto às formas de pagamento aceitas.

Boate de entretenimento adulto não quis o celular

O estabelecimento não aceitou sua proposta de deixar o aparelho celular como garantia, com a promessa de retornar posteriormente para efetuar o pagamento à vista.

A gerência optou por manter a exigência de quitação imediata, mesmo diante da situação particular do cliente.

A frustração com a recusa e a limitação das opções de pagamento levaram o empresário a arremessar o próprio celular no rosto de um funcionário que trabalhava como segurança do prostíbulo. O gesto gerou um princípio de confusão no local, com ânimos alterados, levando a administração a acionar imediatamente a Polícia Militar para controlar a situação.

As restrições de pagamento do estabelecimento – que exclui cheques e importantes bandeiras de cartão – podem representar um desafio especial para clientes de fora da cidade, que frequentemente dependem de cartões para suas transações.

Boate pode impor política de pagamentos?

Do ponto de vista legal, o estabelecimento tinha o direito de estabelecer suas políticas de pagamento, mas a situação evidencia como essas limitações podem gerar conflitos com pessoas em trânsito.

O prostíbulo, que funciona na Avenida Anhanguera, no Setor Santos Dumont, mantém suas operações durante a madrugada com essas políticas restritivas de cobrança.

A casa noturna precisou acionar uma viatura da Polícia Militar para resolver o impasse.

Empresário está livre, mas responderá pelo crime

O empresário acabou sendo legado para Central de Flagrantes da Polícia Civil. Lá foi autuado apenas por estelionato e foi liberado para responder o crime em liberdade.

O caso ficará a cargo da 11ª Delegacia de Polícia de Goiânia.

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