Jordane Mota sofre novo revés na Justiça após ex-namorado publicar vídeo
Magistrado recorreu a laudo para demonstrar que a advogada e influencer está exagerando

A advogada e influencer Jordane Mota, de 37 anos, sofreu mais uma derrota na Justiça ao ter negado seu pedido de medidas protetivas de urgência contra o ex-namorado Lucas Bandeira.
A decisão, proferida pelo juiz plantonista Eduardo Walmory Sanches no último dia 9 de agosto, foi baseada em um relatório técnico do SAVID (Serviço de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica) que concluiu que a requerente não se encontra em situação de risco ou vulnerabilidade.
O novo pedido de proteção foi motivado por um vídeo que Lucas publicou em suas redes sociais, no qual rebatia as acusações feitas por Jordane.
O que Lucas Bandeira disse em vídeo
No conteúdo, o rapaz afirmava que a ex-namorada vem o “atacando, acusando, caluniando, difamando e injuriando”, alegando ainda que “não há provas, exame de corpo de delito ou testemunhas” que comprovem as denúncias.
O policial militar também declarou que Jordane está o perseguindo por não aceitar o fim do relacionamento de dez meses que mantiveram.
Policial chegou a ser preso por conta das queixas da advogada
O relacionamento entre o ex-casal gerou múltiplas alegações de Jordane contra o soldado da Polícia Militar Lucas Bandeira, que incluíam supostos crimes de violência psicológica, ameaça e descumprimento de medida protetiva.
Embora tenha chegado a ser preso preventivamente em decorrência dessas acusações, as medidas protetivas foram posteriormente revogadas pela ausência de provas que sustentassem as denúncias.
Tanto é que, no início de agosto, o 2º Juizado de Violência Doméstica de Goiânia decidiu revogar tanto a prisão preventiva quanto as medidas protetivas concedidas a Jordane.
A decisão foi fundamentada justamente no relatório do SAVID, que após análise técnica concluiu pela ausência de risco atual para a suposta vítima.
Por que juiz disse “não” ao novo pedido de Jordane Mota
Ao analisar o novo pedido de proteção, o juiz Eduardo Walmory Sanches foi categórico em sua decisão.
O magistrado entendeu que o conteúdo do vídeo publicado por Lucas nas redes sociais “não revela cunho difamatório, de ameaça ou injúria”, não configurando, portanto, nova violência que justificasse a concessão das medidas protetivas pleiteadas. A decisão levou em consideração o parecer favorável do Ministério Público ao indeferimento do pedido.
O juiz destacou ainda que as medidas protetivas de urgência são instrumentos cautelares que exigem a comprovação de dois requisitos essenciais: o “fumus boni iuris” (aparência do bom direito) e o “periculum in mora” (perigo da demora).
Juiz entendeu que a advogada e influencer não está em risco só por causa de um vídeo
No caso específico, o magistrado não identificou a presença desses elementos a partir do que Lucas Bandeira disse no vídeo de desabafo, sobretudo diante da recente avaliação técnica que afastou o risco para Jordane.
Apesar do indeferimento, a decisão judicial ressalva que, caso ocorram realmente fatos novos que demonstrem real perigo à integridade de Jordane, ela poderá buscar efetivamente a proteção da Justiça.
O processo foi distribuído ao juiz competente da capital para eventual acompanhamento futuro, e o Ministério Público foi cientificado da decisão.
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