Acordo com MPGO blinda colégios militares de uso político e serve de alerta para Coronel Adailton
Deputado estadual teve o nome associado a um lobby político em colégios militares de Goiás

O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público de Goiás (MPGO) e o Governo do Estado também impõe barreiras concretas contra o uso político e financeiro dos Colégios Estaduais da Polícia Militar (CEPMGs), em especial em anos eleitorais.
Embora o TAC tenha sido assinado de forma ampla, seus efeitos recaem diretamente sobre figuras públicas que historicamente se beneficiaram da estrutura dessas escolas, como é o caso do deputado estadual Coronel Adailton (SD).
Autodeclarado “patrono dos colégios”, Adailton, inclusive, já foi investigado por utilizar a estrutura das unidades para fortalecer sua imagem política e promover aliados.
A medida do MPGO, portanto, funciona como um freio institucional e também como um sinal claro de que a instrumentalização dessas instituições por interesses pessoais ou eleitorais não será mais tolerada.
Com as eleições se aproximando, o recado é direto: ou separam-se os palanques das salas de aula, ou as consequências virão.
Assinaram o termo a promotora de Justiça Maria Bernadete Ramos Crispim e os promotores Eudes Leonardo Bomtempo, coordenador do Grupo de Atuação Especial em Educação (Gaeduc), e Guilherme Vicente de Oliveira, coordenador do Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e na Segurança Pública (Gaesp).
Vereador tenta retomar carga horária de 20 horas semanais para concursados em Anápolis
Um ofício, encaminhado ao chefe do Executivo, foi formalizado pelo vereador Rimet Jules (PT), solicitando o reestabelecimento da carga horária semanal de 20 horas aos servidores concursados do município, A medida, no entanto, vale apenas para os aprovados no certame de 2010, e segue o que era previsto no edital.
MPGO vai investigar os serviços prestados pelos CAPS de Anápolis
O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) determinou a abertura de investigações sobre as condições de atendimento nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Anápolis. Duas portarias assinadas pelo promotor Marcelo de Freitas, da 9ª Promotoria de Justiça, apontam falhas como falta de médicos, equipe multidisciplinar incompleta, carência de medicamentos e até a ausência de internet e telefone no CAPS AD Viver, o que impede o acesso a prontuários e paralisa consultas.
Os autos extrajudiciais destacam longas filas de espera devido à insuficiência de profissionais e a necessidade de melhorias urgentes na estrutura.
Detran aperta o cerco contra venda de autopeças clandestinas em Goiânia
Após a fiscalização do Detran Goiás realizar uma batida nas lojas da Vila Canaã, em Goiânia, e constatar que apenas 150 das 900 lojas estão regularizadas, a operação chamada “Lei do Desmonte” alcançou seu ponto máximo no combate ao comércio de peças clandestinas.
O presidente do órgão, Delegado Waldir, aproveitou o momento e foi para um podcast, onde afirmou que “vamos separar o joio do trigo”, e ainda aproveitou para se isentar da apreensão de veículos de pessoas de baixa renda que não quitam o IPVA, “Blitz de IPVA é a PM e a Secretaria de Economia, não é o Detran”.
Nota 10
Para o esquadrão antibombas da PM, que foi assertivo na detonação de dois morteiros e três granadas deixadas por um homem nas proximidades do aeroporto Santa Genoveva.
Nota Zero
Para Edir Macedo, líder da Universal do Reino de Deus, que achou de bom-tom dizer “não estou nem aí” sobre o suicídio cometido por um pastor da igreja, que atuava na Bolívia.