Mulher é presa em Aparecida de Goiânia após usar fotos de outra pessoa em app de namoro para aplicar golpe de R$ 50 mil
Suspeita teve a identificação divulgada para que eventuais novas vítimas procurem a polícia para também denunciarem

Uma mulher, de 40 anos, foi presa pela Polícia Civil (PC) nesta sexta-feira (12), suspeita de cometer crimes virtuais utilizando de fotos que não eram dela para atrair vítimas em aplicativos de relacionamento em Aparecida de Goiânia.
Além de ser detida preventivamente, Erica de Souza Cardoso teve a casa fiscalizada pelos agentes, que cumpriram mandados de busca e apreensão contra ela para averiguar as situações de estelionato virtual.
No caso que provocou a prisão, a vítima, moradora da mesma cidade, após entrar em um aplicativo de relacionamento, conheceu a mulher.
Entretanto, o interesse teria sido despertado porque a suspeita usava fotos de outra pessoa, ocasião em que passou a trocar mensagens, com o intuito de constituir um relacionamento.
Segundo a investigações, a golpista fazia uso de fotografias e vídeos de terceira pessoa, que não era ela, visando seduzir o pretendente e convencê-lo a realizar transferências bancárias via pix.
Erica chegou a mentir sobre a morte da mãe e do pai, a fim de enganar a vítima para a realização do pagamento de um falso funeral.
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A polícia ainda detalhou que, ao longo dos quatro meses (abril a agosto) do falso relacionamento, a vítima realizou mais de R$ 50 mil em transferências bancárias, tendo esgotado todas as reservas financeiras e, inclusive, estourado os limites de cartões de crédito.
A vítima nunca chegou a encontrar a falsa namorada, pois a suspeita sempre inventava desculpas diversas para retardar o encontro. Foi aí que a situação de golpe foi percebida.
Assim, a polícia foi procurada e após diversas diligências investigativas, pediu a concessão de medidas cautelares, resultando na prisão da mulher.
A divulgação da imagem e da identificação da presa ocorreu em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e com a Portaria nº 547/2021/DGPC, conforme despacho da autoridade policial responsável pelo inquérito, fundamentada na possibilidade concreta de identificação de novas vítimas.
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